A escalada seguida por Maurício Darlan Gomes Canut, 25 anos, no mundo do crime não é novidade para quem acompanha o meio policial. Ainda adolescente, o envolvimento com drogas levou aos primeiros furtos dentro de casa. Logo após completar 18 anos, foi preso por furto qualificado, após o arrombamento de uma residência. Sete anos depois e com a passagem por oito casas prisionais, dentre elas o Presídio Central, em Porto Alegre, cometeu um latrocínio.
Em outubro de 2009, Maurício teve o primeiro registro como maior de idade, por furto em uma residência. Foi preso em flagrante, mas ganhou liberdade provisória no dia seguinte. Em 22 de outubro, foi preso novamente por furto e solto dias depois. Em 3 de novembro, voltou a ser capturado por furto. Nove dias depois, a Justiça o soltou. Em agosto, recebeu uma pena de três anos em regime aberto, devido a furtos. Em novembro de 2010, não se apresentou no presídio. Foi preso no dia 16 daquele mês.
Em 3 de dezembro, foi solto mas voltou a ser preso em Lajeado, no Vale do Taquari, pelo furto de um motor de geladeira. Acabou absolvido por esse crime. Em março de 2011, foi solto. Em 20 de maio daquele ano, a Brigada Militar de Santa Cruz capturou-o após assaltar uma residência no Bairro Higienópolis. Invadiu o local encapuzado e rendeu uma moradora, armado com uma faca. Ainda foi reconhecido como autor de pelo menos outros dois crimes semelhantes. Recebeu como pena quatro anos e cinco meses por roubo. Um ano depois, foi transferido para Sobradinho, onde permaneceu sete meses.
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Em janeiro de 2013, Maurício foi transferido ao presídio de Passo Fundo. Em março, voltou a Santa Cruz e seguiu para Cachoeira do Sul. Em julho, foi transferido a Lajeado. Quatro meses depois, voltou para Santa Cruz. Em dezembro, foi posto em liberdade provisória. Em 4 de fevereiro de 2014, foi reconhecido como autor do roubo a um brechó. Com uma faca, ele rendeu a funcionária e duas clientes. No mesmo mês, foi identificado como autor do assalto a um mercado. Com a mão sob a roupa, indicando que estava armado, levou R$ 300,00. Três dias depois, a polícia o prendeu por assaltar um posto de combustíveis. Para o crime, usou uma faca.
Seis meses depois, foi transferido ao Presídio Central, onde permaneceu um dia e seguiu para Arroio dos Ratos. Em setembro, voltou para o Central. Em fevereiro do ano passado, foi transferido à Penitenciária de Charqueadas. Em maio, seguiu outra vez para Lajeado e em outubro a Venâncio Aires, onde recebeu atendimento psicológico e assistência social devido à aproximação da progressão de regime. Em 29 de março deste ano, progrediu para o semiaberto e voltou a Santa Cruz.
Em abril, passou a receber monitoramento eletrônico com o uso de tornozeleira. Em maio, ganhou o direito de ter saída temporária de três dias mensais com o intuito de procurar emprego. Em junho, deixou a tornozeleira sem carga e perdeu esse direito. Nesse mês, por bom comportamento, voltou a ser monitorado. Nessa quinta-feira, saiu do presídio às 7 horas e foi preso em flagrante após matar um frentista durante mais um assalto. Maurício soma em condenações 13 anos e oito meses, dos quais cumpriu cinco anos e quatro meses.
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