Categories: Cultura e Lazer

YouTube lança programas de assinaturas como alternativa para anúncios

O YouTube anunciou nessa quinta-feira, 21, que os criadores de vídeos com mais de 100 mil seguidores poderão vender assinaturas para seus fãs. Essa é uma das várias novidades que visam ajudar os usuários a diversificar receitas após um ano turbulento. A unidade da Alphabet disse que está investindo em reduzir a dependência de anunciantes, que pagam bilhões de dólares em receita anual, mas, cada vez mais, não querem estar associados a certos conteúdos – como músicas com letras fortes.

Alguns produtores de vídeos viram seus ganhos caírem no ano passado quando o YouTube apaziguou os ânimos dos anunciantes ao restringir a exibição dos comerciais. Novas ferramentas, como assinaturas e vendas expandidas de mercadorias, devem dar aos produtores de vídeo mais controle sobre seus negócios, disse Rohit Dhawan, diretor sênior de gerenciamento de produtos do YouTube. Dhawan não disse quanto a empresa investe no que chama de “monetização alternativa”. Mas afirmou que o YouTube retém, por mês, US$ 1,50 de cada US$ 5 dos seus membros.

Os projetos de “monetização alternativa” foi o principal tema da equipe do YouTube durante o VidCon, evento na Califórnia onde as empresas falam com os criadores de vídeos. O objetivo do YouTube é desenvolver um conjunto de softwares para os geradores de conteúdo gerenciarem o relacionamento com fãs e pensar em novas ferramentas de interação entre os youtubers e seus os fãs-assinantes, como o envio de vídeos personalizados de “feliz aniversário”, disse Dhawan.

Publicidade

LEIA MAIS: Instagram anuncia possibilidade de vídeos com uma hora de duração

Os produtores de conteúdos escolhem o nome do seu fã clube e os benefícios oferecidos, todos sujeitos à aprovação da equipe do YouTube. Os membros podem denunciar criadores que não entregam benefícios, como camisetas ou mensagens. Amy Shira Teitel, que publica vídeos científicos no YouTube, disse que conquistou 103 assinantes desde que começou a ofertar a assinatura, em setembro. Os US$ 300 extras por mês permitiram que ela expandisse suas pesquisas. Em troca, ela mantém conversas online exclusivas com o grupo de assinantes sobre seu próximo livro.

LEIA MAIS: WhatsApp lança quatro novos recursos para grupos

Publicidade

Os telespectadores “sabem que estou expandindo muito devagar e que, se não me ajudarem a tornar meu trabalho possível, ele não vai desaparecer”, disse Teitel. São os próprios youtubers que escolhem o nome do clube de assinatura para fã e quais benefícios serão oferecidos – todos sujeitos à aprovação da equipe do YouTube. Os fãs-assinantes podem denunciar criadores que não entregam benefícios, como camisetas ou mensagens.

 

Publicidade

João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

Share
Published by
João Caramez

This website uses cookies.