Assumindo o cargo de chefe da Polícia Civil – ocupado anteriormente por Guilherme Wondracek –, o delegado natural de Dona Francisca, Emerson Wendt, garante que abraçou o posto já ciente dos desafios que vai enfrentar. Com 18 anos de carreira, além de ter conhecimento como professor na Academia de Polícia e cursos de pós-graduação e três livros publicados, ele está preparado para lidar com a falta de efetivo e as expectativas da população quanto à segurança pública. “A missão é bastante complexa”, ponderou.
Com diversas passagens pelo Vale do Rio Pardo, o novo chefe da Polícia Civil diz que conhece o trabalho exercido na região e o avalia de forma positiva. “O Vale do Rio Pardo está bem servido”, disse. Segundo ele, apesar de ainda não ter tido tempo de conversar com o diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), nos próximos dias estratégias de administração devem ser repassadas a todos os delegados regionais. Conforme Wendt, a ideia é seguir priorizando o trabalho operacional da Polícia Civil.
Um dos desafios que Wendt terá pela frente é a carência de efetivo. Em relação à contratação de novos funcionários, ele afirmou que quer chamar os aprovados nos concursos. No entanto, defendeu, antes disso, um “equilíbrio orçamentário”, de forma que não pode prometer a admissão de forma definitiva. “Historicamente há uma defasagem. Até que possam vir mais policiais, ter mais academias de polícia, temos que procurar trabalhar ajustando o pessoal”, projeta.
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O aumento da criminalidade apontado pelo relatório da Secretaria de Segurança Pública (SSP) também é uma peleja difícil, segundo Wendt. “No Estado, como um todo, os crimes patrimoniais preocupam, pois são relacionados ao tráfico de drogas, que também têm relação com homicídios. Esse combate é um trabalho que se pretende aprimorar na Polícia Civil”, explicou. O número de roubos de carros, por exemplo, cresceu 31,8% no último ano.
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