Em meio à crise do coronavírus, um estudante da Unisc passou por um sufoco em Portugal. Após estudar por seis meses na Universidade do Minho, no Norte do país, Guilherme Giacobbo, que cursa doutorado em Direito, tinha passagem comprada com a empresa TAP para retornar na terça-feira, 17. No domingo, porém, foi informado que o voo havia sido cancelado e, com muito esforço, conseguiu remarcar a vinda para esta quinta-feira.
Nessa quarta, porém, o governo português emitiu um decreto que levou à suspensão, dentre várias outras, da linha Lisboa–Porto Alegre. Para piorar, a embaixada brasileira está fechada e os hotéis foram proibidos de receber novos hóspedes. “E como é caso de pandemia, as companhias aéreas não se responsabilizam”, contou. Acompanhado da mãe, que foi visitá-lo e retornaria junto com ele, Giacobbo viveu momentos de tensão, sem saber se conseguiria voltar e, caso não conseguisse, onde ficaria hospedado.
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No início da manhã dessa quarta, ele entrou em uma fila de mais de 600 pessoas no aeroporto da capital para tentar resolver a situação. Após horas de espera, conseguiu: os dois foram alocados em um voo de repatriamento que saiu na quarta à noite em direção ao Rio de Janeiro.
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