Uma semana após as águas do Rio Pardo causarem a maior enchente da história de Candelária, a solidariedade de voluntários, órgãos de segurança, agentes da Prefeitura e cidadãos tem ajudado a proporcionar um pouco de alívio aos moradores. Eles atuam para levar mantimentos e outros itens para quem perdeu tudo ou se encontra em condições inacessíveis.
Na tarde de terça-feira, 7, um grupo de 20 pessoas aguardava pela chegada de mantimentos em Alto Passa Sete, interior do município, pois as vias de acesso estão obstruídas; o helicóptero era a única alternativa. Conforme a voluntária e vereadora Alexandra Ribeiro Bini, a aeronave entregaria cestas básicas de Santa Cruz para atender essas pessoas isoladas. “Não há como ninguém chegar lá a não ser por helicóptero.”
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Nesse momento de união, trilheiros e pilotos de jipe se tornaram fundamentais para levar ajuda humanitária a locais de difícil acesso, como na Rebentona, onde a estrada não existe mais. A única forma de acesso é por meio das lavouras, que se encontram com grande volume de barro. Além de comida, são transportados medicamentos e água.
Nessa terça pela manhã, os voluntários atravessaram pela ponte improvisada na RSC-287, sobre o Rio Pardo, onde a cabeceira da estrutura cedeu, cerca de 150 colchões para vítimas da enchente na Linha do Rio. Todo o material foi transportado com o uso de tratores.
Na localidade de Quilombo, as doações chegam por Vale do Sol, já que o acesso apenas é possível por ali próximo à divisa entre os dois municípios. Nessa comunidade, uma casa está sendo usada como base onde os moradores isolados conseguem buscar os mantimentos.
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