A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) surpreendeu nessa sexta-feira ao acabar com a Liga Mundial e o Grand Prix. As duas tradicionais competições de seleções serão substituídas pela Liga das Nações, que terá uma versão masculina e uma feminina, a partir de 2018. O anúncio foi feito em evento comemorativo aos 70 anos da entidade. De acordo com o seu presidente, o brasileiro Ary Graça, a intenção é modernizar as competições e levá-las para mais perto dos fãs.
A FIVB terá controle total sobre todo o conteúdo produzido sobre a competição, em parceria com a IMG, uma das maiores empresas de marketing e eventos esportivos do mundo. “Este é um momento decisivo para o futuro do nosso esporte. A Liga das Nações de Vôlei é a competição mais importante da história da FIVB e vai revolucionar como o vôlei é apresentado. Vai deixar os fãs no centro de tudo e colocá-los dentro do coração das ações tanto dentro quanto fora dos ginásios”, afirmou.
Sem revelar mais detalhes sobre essas mudanças, Graça disse que o torneio será transmitido de forma diferente, com maior variedade de câmeras e ângulos. “Sempre temos que olhar para a frente e inovar. A Liga das Nações vai nos ajudar a alcançar nossos objetivos e definir nossos padrões para os atletas e para a experiência dos telespectadores”, argumentou.
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