A campanha da seleção brasileira de vôlei feminino na fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foi impecável. Nesta segunda-feira, 2, o Brasil venceu com facilidade o Quênia por 3 sets a 0 – com parciais de 25/10, 25/16 e 25/8 -, classificando-se com 100% de aproveitamento no Grupo A, com cinco vitórias em cinco jogos, e na primeira colocação.
Com a confirmação da liderança da chave, as brasileiras entraram no caminho do Comitê Olímpico Russo nas quartas de final. As russas perderam para a Turquia nesta segunda-feira e acabaram ficando na quarta colocação do Grupo B. O restante da chave ainda vai ser sorteada pela Federação internacional de Vôlei (FIVB, na sigla em inglês).
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Logo após a vitória sobre o Quênia, o técnico José Roberto Guimarães analisou o time do Comitê Olímpico Russo. “Contra as russas vamos ter de jogar bem taticamente, cresceu muito da Liga das Nações pra cá. Ganharam da China, dos Estados Unidos, o time cresceu no ataque, melhorou o passe. Time super perigoso com jogadoras experientes. Vamos ter de ter muito cuidado com nosso sistema defensivo, algo que sempre me preocupa, contra um time que sempre ataca bem e alto”, afirmou.
Em um jogo que o Brasil pode rodar o elenco e utilizar as jogadoras reservas que pouco entram, Zé Roberto Guimarães deu chance até para a ponta Ana Cristina, de apenas 17 anos, no terceiro set. Na pontuação, Carol Gattaz foi a melhor, com 12. Gabi e Tandara marcaram sete cada. Pelo lado queniano, Chumba se destacou com oito pontos e Kasaya fez seis.
Um velho conhecido das brasileiras estava à beira da quadra do Quênia: o técnico Luizomar de Moura, que comanda o Osasco, na Superliga Feminina. O Brasil, porém, não aliviou as coisas para o treinador. Zé Roberto colocou em quadra as titulares até a metade do jogo. “O melhor é jogar sério contra elas, até para que elas evoluam. Acho que fizemos isso. É muito importante”, disse.
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