Muitas vezes, as pessoas ou famílias vivem com dificuldades financeiras, mesmo quando suas rendas poderiam ser consideradas acima da média. Como sobram dias do mês no fim do salário ou da renda, são obrigadas a usar o limite do cheque especial para pagar compromissos assumidos e manter o padrão de vida, com o custo de juros, o que acaba reduzindo o valor da disponibilidade financeira que poderia ser usada em outras finalidades.
Provavelmente, essas pessoas ou famílias não saberiam dizer para onde está indo o dinheiro. No máximo, algumas anotações numa folha de papel das principais contas. Os desembolsos são feitos de acordo com as necessidades do dia a dia. Não raras vezes, contas são esquecidas e, lembradas por alguma mensagem ou telefonema, pagas com acréscimos, simplesmente porque não existe controle de vencimentos de obrigações financeiras.
Se alguém não cabe mais em nenhuma calça, certamente já sabe que está na hora de ver se o seu peso não está passando do razoável, recomendando alguma providência, como o cuidado com alimentação e, em alguns casos, consulta a profissional nutricionista ou até médico. O mesmo raciocínio vale para a vida financeira. Alguns indícios mostram a existência de problemas que servem de alerta na área financeira:
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Num caos organizacional e com tantos descuidos, para dizer o mínimo, com inevitáveis prejuízos financeiros e motivos de estresse no âmbito familiar, é preciso aceitar que existe um problema e, conforme o caso, buscar ajuda. Não adianta alegar falta de tempo, a correria do dia a dia ou, pior ainda, acusar outras pessoas. É preciso assumir a responsabilidade, mudar de atitude e adotar novos comportamentos.
A maioria das pessoas, com problemas na área financeira, já deve ter pensado na necessidade de ter um controle efetivo de suas contas. Claro, do desejo à realidade muitas vezes existe uma distância muito grande, eventualmente intransponível ou, o que é mais comum, relegada para um momento oportuno, a famosa procrastinação.
Em que consiste o controle financeiro? De maneira simples, é o habito de gerenciar a entrada e saída de dinheiro de um indivíduo ou da família. É registrar qualquer movimentação financeira, desde valores gastos com o cafezinho até o pagamento da prestação do carro, da casa, do aluguel. Para evitar esquecimentos, o ideal é que se realize o registro tão logo receber algum valor ou efetuar algum desembolso, o que a utilização de aplicativos disponíveis na internet podem facilitar.
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Por meio do controle financeiro, a pessoa ou família conseguem saber exatamente qual o destino de seu dinheiro, permitindo efetuar eventuais correções. Na verdade, não se está falando somente sobre dinheiro e, sim, sobre melhorar a qualidade de vida. Afinal, quando se possui um bom controle financeiro, não se precisa ocupar-se tanto com as contas do dia a dia, procurando lembrar-se se não esqueceu de alguma. O tempo pode ser utilizado para programar a realização de atividades prazerosas e projetos, como a compra de um carro ou uma viagem.
Com o planejamento e implementação desses quatro passos, já é possível ter um bom controle financeiro. Ao mesmo tempo, é preciso descartar alguns maus hábitos financeiros que podem prejudicar a boa condução financeira de uma pessoa ou família, como comprar por impulso, não pesquisar preço/qualidade/condições, parcelar, pagar sem questionar o valor, abusar do crédito fácil, buscar status social, deixar-se levar pelo marketing e publicidade e só poupar se sobrar. Na formatação do orçamento da DSOP, os valores poupados são apropriados para os sonhos, previstos antes do pagamento das despesas porque se depender de sobras, na prática isso raramente acontece.
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