O sashimi é uma iguaria clássica da gastronomia japonesa. O nome sashimi vem do japonês sashi (“furado” ou “preso”) e mi (“corpo” ou “carne”), significando “carne furada”. A explicação para o nome está na técnica de pesca dos peixes utilizados na preparação dos sashimis. Uma teoria afirma que eles eram cortados em pequenos pedaços e pendurados por anzóis, antes de serem servidos na refeição, daí o significado.
Para o preparo do sashimi, os ingredientes essenciais são as carnes de peixe e os frutos do mar, ambos sempre frescos, cortados em pequenas fatias e levados à mesa com molhos como o de soja, o tempero japonês feito com nabo denominado wasabi e ainda gengibre ralado ou ponzu, um molho de limão.
Os sashimis dominaram o mundo ocidental e são muito apreciados em quase todos os países. O atum é a carne de peixe mais amplamente empregada no preparo dessa iguaria, seguido de perto pelo salmão e o peixe branco. No Japão, os sashimis são quase sempre o primeiro prato de uma refeição formal, isso para que o tempero dos outros pratos não interfira no paladar na hora de comer. Há uma intensa simbologia nesse gesto, pois reflete o gosto cultural do Japão pela delicadeza. A seguir, saiba como preparar o sashimi de salmão!
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Preparo: o ideal é comprar o salmão fresco para o preparo, pois o congelado fica muito aguado ao descongelar e com menos sabor. Afie bem uma faca grande e tenha à mão papel toalha para ir limpando a faca. Vire o filé com a pele para cima e retire-a, cortando rente à carne com cuidado. Retire a parte escura – a gordura – que cobre parte da carne. Depois seque bem o salmão com papel toalha, apertando levemente este para tirar um pouco da umidade. Corte no sentido longitudinal, dividindo em duas partes. Corte também rente à barriga a parte final, deixando somente a carne alaranjada para preparar o sashimi. Depois corte em pequenas fatias com a faca inclinada e em fatias com cerca de meio centímetro de espessura. Cuidadosamente, arrume as fatias numa travessa ou bandeja, ou em pratinhos individuais, e disponha os potinhos de molho de soja e de wasabi para acompanhar! Decore a seu gosto com o nabo, a cenoura e o que mais sua imaginação desejar.
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A palavra “soja” vem da palavra japonesa para molho de soja, “shoyu”. O shoyu é feito de quatro ingredientes básicos: soja, trigo, sal e agentes de fermentação, como leveduras. Mas as variedades regionais podem resultar em diferentes cores e sabores.
Existem muitos tipos de molho de soja. Eles podem ser agrupados com base em seus métodos de produção, variações regionais, cores e diferenças de sabor. O molho tradicional é feito pela imersão da soja em água e por torrefação e moagem do trigo. Em seguida, a soja e o trigo são misturados com uma cultura de fungos, mais comumente Aspergillus, e deixados por dois a três dias para se desenvolver. Em seguida, são adicionados água e sal, e toda a mistura é deixada em um tanque de fermentação por cinco a oito meses, embora alguns tipos possam envelhecer mais.
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Há um bom tempo, degusto rótulos de vinhos argentinos produzidos na Patagônia, em Neuquém, oriundos das bodegas NQN, Humberto Canale e Del Fin Del Mundo principalmente. Esta última bodega é pioneira na produção de vinhos na região, tendo sua primeira vinificação datada em 2002. Conta com mais de 800 hectares de vinhedos plantados que dão origem a 10 milhões de litros de vinhos e espumantes.
Por lá é produzido o excelente blend comentado desta semana, o Del Fin Del Mundo Gran Reserva 2019, um delicioso corte de quatro castas: Malbec, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot, com estágio de 24 meses em barrica de carvalho francês (70%) e americano (30%).
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Possui coloração rubi intenso e turvo, e lágrimas lentas e gordas. Denota um amplo leque ao nariz com frutas negras maduras (amoras, ameixas, mirtilos, cereja), chocolate, côco e baunilha. Em boca é sedoso e carnudo, equilibrado e elegante, com taninos macios e amplo final, mesmo com aporte de madeira, esta bem integrada. Tem acidez saliente, o que faz salivar e pedir companhia de comida.
Vai muito bem com uma parilla argentina, picanha na brasa, cortes suínos, cordeiro, massas com molhos estruturados e queijos de média cura.
Possui 14,8% de graduação alcoólica, e o ideal é que seja servido na temperatura de 16 graus.
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E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
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