O aposentado Adélio Wink, de 65 anos, mora desde que tem 25 na Rua Professor Henrique Carlos Elsenbrunch, no Bairro Renascença, e orgulha-se em contar que a localidade é segura e sua casa nunca foi assaltada. No entanto, desde que foi cogitada a possibilidade de construção de uma unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) em Santa Cruz Wink está apreensivo. O terreno que abrigava a antiga escola agrícola Murilo Braga de Carvalho e onde hoje fica a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), local pretendido para a implantação do Centro de Atendimento Socieducativo (Case), fica atrás de sua casa. “Esse assunto tirou a tranquilidade da gente. Eu não gostaria que se instalasse aqui. Fica muito perto das casas e a gente nunca sabe o que pode acontecer. É uma questão de segurança”, argumenta.
Assim como ele, Maria Terezinha Ferreira, de 62 anos, moradora da rua há 18, também se mostra preocupada com a possibilidade. Segundo ela, a tranquilidade do bairro pode ser prejudicada com a construção da unidade da Fase de Santa Cruz na área atualmente utilizada pela Uergs. Embora ainda não haja nenhuma certeza sobre esse assunto, Maria Terezinha conta que a sensação de insegurança tomou conta dos moradores do bairro, que já estão organizando um abaixo-assinado contra a instalação da Fase no local. “Agora estão falando que vai ser aqui (área da Uergs), mas independente do lugar, os vizinhos não vão querer. Todo mundo fica com medo”, opina.
LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO DESTA SEXTA DA GAZETA DO SUL
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