Em um tempo no qual muitas pessoas vivem um tanto em descompasso com o meio ambiente, a exposição Vivências, em cartaz na Casa das Artes Regina Simonis, convida a uma feliz e oportuna comunhão com a natureza. Pelas ruas e pelo entorno das cidades, árvores somem quase que cotidianamente, um patrimônio público coletivo derrotado por motosserras, estas quase sempre a serviço de interesses particulares, privados. E árvores, como bem se sabe, são a residência de aves, animais, insetos, abelhas, por sua vez fundamentais para que a polinização ocorra e, com ela, uma safra que possa alimentar os mesmos que se especializaram em derrubar.
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Nas dezenas de telas, de diferentes formatos e com variados suportes e materiais, elaboradas lançando mão de inúmeras técnicas, esses mesmos seres da flora e da fauna nos miram. Estão lá as árvores, as plantas e os arbustos de diferentes tamanhos, os pássaros, os insetos e as abelhas, no centro das atenções dos artistas. E estes integram o grupo que frequenta o ateliê da artista plástica Márcia Marostega. Ela própria, ao lado da também artista Juliane Mai, responde pela curadoria.
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Várias obras estão à venda, tanto as maiores, no hall da Casa das Artes, quanto as de menor tamanho, no anexo (garagem). Esse conjunto compõe o acervo da Vivências – Pequenos Formatos, com parte da renda a ser obtida com a venda revertendo em favor da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em comemoração aos 60 anos da instituição. A exposição pode ser visitada de terças a sábados, entre 10 e 17 horas, com entrada gratuita.
A mostra Vivências permite ao público acompanhar o olhar de mundo de um grupo de 17 artistas, todas mulheres, cujas obras estão expostas. São elas: Cida Maria Lucchese, Cristina Eidt, Eli Grundling Lawisch, Elusa Borowski Morsch, Ilse O’Meagher, Isabel Goldmeyer, Juliane Mai, Márcia Marostega, Marília Martin, Nair Glaci Rohde, Riele Kraether, Silvani Gassen Dal Forno, Solange Pereira, Tânia Valentini, Traudi Meurer, Virgínia Heitling e Zélia Coletti Ohlweiler.
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São autoras de diferentes idades, algumas com dedicação às artes visuais já por muitos anos. A professora Márcia Marostega comenta que colegas já frequentam o seu ateliê, hoje estabelecido na Rua Carlos Maurício Werlang, 156, há mais de duas décadas. Márcia é natural de Santa Rosa e radicou-se em Santa Cruz do Sul há cerca de 30 anos. Por 13 anos ela foi vinculada ao Projeto Uniarte, desenvolvido pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), e que foi referencial para o estímulo às artes plásticas na região. Após desvincular-se dessa iniciativa, optou por instalar espaço próprio em 2010.
A sua obra hoje é amplamente conhecida e reconhecida em todo o Estado, fazendo-se presente em importantes galerias, na capital e no interior, e com aparições em exposições.
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