Um incêndio no Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos de Carazinho (Cetrat), ocorrido nesta sexta-feira, 24, matou pelo menos 11 pessoas. Entre elas, estavam dois santa-cruzenses. As vítimas de Santa Cruz do Sul foram identificadas como Luiz Eduardo Ribeiro e Deive da Silva. Além deles, homens de Campos Borges, Vila Lângaro, Espumoso, Carazinho, Não-Me-Toque, Constantina e Alto Alegre também morreram.
No momento do sinistro, havia 15 pessoas no local. Dos 11 mortos, um era monitor do centro e os demais eram internos. Segundo informações da Rádio Gazeta de Carazinho, a maioria dos mortos estava na área dos dormitórios e os corpos foram encontrados perto das janelas. O prefeito de Carazinho, Milton Schmitz, informou que não havia grades na clínica, mas as janelas eram basculantes, o que impossibilitou que as vítimas saíssem por elas.
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Duas pessoas teriam saído sem ferimentos do incêndio, enquanto outras três foram levadas para atendimento médico no Hospital de Caridade de Carazinho (HCC). Um dos homens, identificado como o santa-cruzense Deive da Silva, não resistiu e faleceu na casa de saúde, totalizando os 11 óbitos. Um dos feridos, Jeferson Silveira, que também é santa-cruzense, teria inalado fumaça e tem o quadro de saúde mais grave. Ele está sendo transferido para Porto Alegre. O outro homem encaminhado ao hospital recebeu atendimento e já foi liberado.
Duas equipes da Criminalística do Instituto Geral de Perícias (IGP) estão atendendo o local. Todos os Postos Médicos Legais (PML) da região foram acionados. De acordo com informações do IGP, o objetivo da perícia é identificar vestígios que ajudem a compreender a causa e a dinâmica do incêndio. O laudo pericial deve ser concluído em pelo menos 30 dias.
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Conforme o Delegado Regional da 28ª DPRI, Jader Ribeiro Duarte, que acompanha os trabalhos dos órgãos de segurança no local do fato desde o início, suspeita-se que o incêndio tenha iniciado na fiação elétrica, mas somente com o resultado da perícia técnica e de outras provas que já estão sendo colhidas pela Polícia Civil é que se chegará a uma conclusão efetiva. Dois internos que conseguiram escapar sem ferimentos e uma testemunha já foram ouvidos.
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