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Vítimas de MG vão receber salário mínimo e cesta básica

As cerca de 250 famílias de subdistritos de Mariana (MG) que tiveram as casas atingidas pela lama do rompimento de barragens, no último dia 5, vão receber da mineradora Samarco um salário mínimo e 20% do valor por dependente, além de cesta básica, como ajuda temporária. O valor não tem relação com indenizações que ainda serão pagas.

O montante, porém, já é considerado insuficiente pelo Ministério Público Estadual para o perfil de algumas famílias. Nestes casos, o órgão estuda propor um aumento do subsídio – de 30% ou 40% por dependente (menores de idade e idosos).

O auxílio terá de ser custeado pela mineradora Samarco, que pertence à Vale e à anglo-australiana BHP Billiton, responsável pelas barragens que se romperam. Sete mortos foram identificados e há 12 desaparecidos – quatro corpos aguardam reconhecimento.

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O pagamento de salário e cesta básica atende a uma requisição do Ministério Público. Segundo o promotor Guilherme de Sá Meneghin, os valores foram definidos pela Samarco, mas, assim que começarem a ser pagos, técnicos da Promotoria vão avaliar com as vítimas se o recurso é adequado para o padrão de vida das famílias antes da tragédia.

Em vez de questionar o valor, disse o promotor, a opção foi garantir que os pagamentos começassem a ser feitos de imediato, o que vai ocorrer no início de dezembro, para então ser ajustado às necessidades das famílias. “Mas isso não é a indenização, não é a reparação final. É apenas uma medida assistencial até que venha uma solução definitiva da reconstrução das comunidades e da indenização das famílias”, disse Meneghin.

Nesta terça-feira, 17, a presidente Dilma Rousseff também quer que a mineradora pague uma “bolsa” para comunidades ribeirinhas ao longo de mais de 500 quilômetros do rio Doce. Nesse caso, o pagamento da “bolsa” seria para indenizar as perdas de comunidades ribeirinhas do mais importante rio da região. Ainda nesta terça, a mineradora Samarco admitiu que mais barragens correm o risco de romper em Mariana (MG), o que poderia aumentar ainda mais os danos causados na região.

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