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Vítima afirma: ‘Eu queria que as pessoas soubessem que a culpa não é da mulher’

Depois da mãe da vítima de estupro coletivo ligar para os Bombeiros, uma confusão se formou no condomínio onde a família mora. A solicitação da mãe era que soldados a acalmassem, já que a menina estava muito nervosa. Porém, ao mesmo tempo, vizinhos tentavam impedir uma entrevista com a família ao lado da piscina. Eles moram na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Porém, no fim, mãe e filha acabaram desabafando ao Extra.

Mãe de um menino de três anos, a jovem – de 16 – se sente incomodada, neste momento, com a marca: “O estigma é o que está me doendo mais. É como se dissessem ‘a culpa é dela. Foi ela que estava usando roupa curta. Foi ela que quis ir para lá.’ Eu vi isso no Facebook. Eu queria que as pessoas soubessem que a culpa não é da mulher. Não tem como alguém culpar uma vítima de roubo, por exemplo.”Ela ainda afirmou que um dos responsáveis a procurou para pedir desculpas. Porém, ela não aceitou. “Ele veio me pedir desculpas. Mas eu disse. Isso não tem perdão,” diz.

Já a mãe, psicóloga, pretende se mudar para outro estado com a família. Os planos são de manter sigilo. Segundo ela, a filha tem um trauma não resolvido desde que o pai de seu filho morreu. Ele era traficante em uma comunidade próxima. 

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