É muito comum que pessoas de 40 anos ou mais comecem, aos poucos, a sentir que precisam de “braços mais compridos” para ler um jornal, um menu ou qualquer outra publicação que não tenha as letras muito grandes. E o diagnóstico para isso é simples: presbiopia.
Dentro dos olhos, imediatamente abaixo da íris, encontra-se o cristalino. Ele ajuda a refratar, ou curvar, a luz e a passá-la para a retina. Quase é possível pensar nele como a lente de uma câmera que se ajusta para focar. “À medida que envelhecemos, o cristalino perde a sua elasticidade, piorando até chegarmos aos 60 anos. Isso impede os olhos de focarem tão bem como faziam quando se era mais jovem”, explica o oftalmologista Douglas Weiss. Ou seja, a presbiopia é quando o indivíduo perde a capacidade de fazer algumas atividades como ler algo de perto, olhar o celular, cortar unhas e costurar, entre tantas outras atividades. É a incapacidade que o olho tem de focalizar para perto.
Segundo Weiss, o que causa a redução da elasticidade do cristalino é a perda da força do músculo que o envolve, um processo relacionado à idade. “É uma condição que evolui dos 40 anos em diante e vai piorando até se estabilizar, por volta dos 60 anos. E é algo que não tem como evitar e 100% das pessoas sentirão esse processo”, acrescenta.
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Para corrigir, o uso de óculos para perto é recomendado. Se o paciente já tem grau para longe, a indicação é usar multifocais, que possuem lentes progressivas. Atualmente, também é possível fazer uso das lentes de contato multifocais, que substituem com sucesso o uso dos óculos. Para curar o problema, a única forma é por meio de cirurgia com o implante de lentes trifocais nos olhos. “É um processo onde tiramos o cristalino que não está funcionando bem e implantamos uma lente dentro do olho, que corrige o grau para longe e o grau para perto”, explica Weiss.
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As lentes trifocais podem trazer mais qualidade de vida a diversos perfis de pacientes. Porém, é fundamental que essa solução seja discutida e acompanhada por um profissional experiente e capacitado.
Isso porque o sucesso do procedimento depende de muitos fatores distintos, que envolvem o conhecimento do cirurgião e a sua habilidade, como:
Além desses aspectos diretamente ligados ao procedimento cirúrgico, é necessário que o profissional faça um julgamento clínico e uma cuidadosa avaliação pré-operatória. Ele deve analisar, junto ao paciente, se esse tipo de lente vai ser capaz de se adequar aos seus olhos e também ao seu estilo de vida.
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