A bola andou muito pelos ares. Dos dois lados. É a explicação mais aproximada para o mau futebol apresentado no Gre-Nal. Parece que a desculpa é o campo muito duro. Porém, a projeção era de que teríamos um Gre-Nal de baixa qualidade. De um lado, um Grêmio sem muitas opções e buscando uma vitória. Na minha opinião, o Tricolor foi melhor no primeiro. Com uma formação com os jogadores nos seus devidos lugares e controlando o adversário. O Internacional, na obrigação de representar uma superioridade aparente, devido à representatividade do clássico. O jogo foi definido em uma das poucas ocasiões em que a bola andou no chão. Com qualidade de Alan Patrick, originando o gol colorado.
Esperança
Ser campeão do Gauchão trouxe um sentimento falso para o Grêmio. Não porque perdeu o Gre-Nal, mas porque está no Z-4 do Brasileiro, teve dificuldades na primeira fase da Libertadores e ainda não teve um grande adversário na Copa do Brasil. O único reforço de peso foi Diego Costa. Rodrigo Ely, Nathan Pescador, Galdino e JP Galvão não condizem com a grandeza do clube. A esperança é a próxima janela de transferências para buscar a reação na temporada.
Vitória Alviverde
A derrota em Tubarão não abalou o Avenida. Com algumas dúvidas, o técnico Wiliam Campos alterou a equipe em algumas posições. Sem Flávio Torres, o técnico optou por jogadores de velocidade no ataque, o que acabou fazendo a diferença. No primeiro tempo, aproveitando as falhas da defesa do Brasil, construiu o placar que confirmou a vitória. Foram muitas oportunidades desperdiçadas, que poderiam ter traçado uma vitória mais elástica. Um grande jogo do Avenida. O próximo será quarta-feira, mais uma vez em casa, contra o Novo Hamburgo. Rumo à classificação.
Publicidade
LEIA MAIS TEXTOS DE JF VIGHI