Algumas das vacinas desenvolvidas para evitar o contágio pelo novo coronavírus podem representar a necessidade de uma grande estrutura especial. É o caso do imunizante elaborado pela Pfizer e BioNTech. Para que a dose se mantenha, são necessários equipamentos especiais que conseguem armazenar o produto a 70 graus abaixo de zero. Um freezer comum, por exemplo, pode chegar a no mínimo 20 graus abaixo de zero.
No Vale do Rio Pardo, apenas a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) possui o chamado ultrafreezer, que pode chegar a 80 graus negativos. A instituição já foi questionada pelo Governo do Estado sobre a possibilidade de armazenar as doses. Dos cinco equipamentos existentes na universidade, três podem ser utilizados para isso.
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A professora de imunologia Lia Possuelo explica que as doses da vacina somente são retiradas dos ultrafreezers horas antes da aplicação. “Algumas pessoas questionam se quando serão vacinadas as doses estarão em temperatura de menos de 70 graus. Na verdade as doses serão retiradas horas antes da aplicação para serem usadas, no máximo, com temperatura próxima a de uma geladeira comum.”
Cada um dos três ultrafreezers oferecidos pela Unisc tem capacidade para armazenar cerca de mil doses da vacina contra o coronavírus. Para que o imunizante faça o efeito esperado, são necessárias duas doses em cada paciente.
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