VÍDEO: Top Gun Maverick faz refletir sobre espírito de equipe

Quem, na época de seu lançamento, em 1986, ou ao longo dos anos, assistiu a Top Gun – Ases Indomáveis certamente ficou com as vivas impressões daquele grupo de pilotos de caça de elite da Marinha norte-americana aos quais se delegavam as mais espinhosas missões. Tudo embalado por uma trilha sonora pulsante. Foram precisos 36 anos para que aquele ambiente voltasse à tela, algo quase inimaginável num mercado tão marcado por continuações ou remakes. Demorou, é verdade, mas Top Gun: Maverick está aí, nos cinemas, inclusive de Santa Cruz do Sul (veja programação, abaixo).

E, de imediato, cumpre enfatizar: não importa que o espectador tenha ou não assistido ao primeiro, e nem importa se é de geração mais madura ou das mais recentes, Top Gun: Maverick não é filme para deixar de apreciar. Além de ser produção de aventura e ação de alta qualidade técnica e na fotografia, com a intensidade e a vertigem que se pode depreender de voos alucinantes em aviões de caça, é, acima de tudo, um filme sobre espírito de equipe. E ter a oportunidade de refletir sobre tal característica humana é saudável e salutar sempre. Mais ainda, talvez, nos dias atuais, estes de um pós-pandemia tão complicado.

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Sob a batuta de Joseph Kosinski (Tony Scott, diretor do original, faleceu em 2012), o enredo da continuação gira em torno da rotina de treinos e missões aos quais são submetidos os pilotos de caças aéreos de elite da Marinha dos EUA. Uma nova geração de ases, formados já no século 21, agora está em ação.

Nesse contexto, um dos melhores de todos os tempos, Maverick (Cruise já na iminência dos 60 anos, a serem completados em dezembro) é chamado de volta. Ainda que tenha sido afastado da base por sua constante rebeldia e indisciplina, bem como por seus rompantes de ir além dos limites, um ex-colega e oponente, Tom “Iceman” Kazansky (Val Kilmer), indica-o para uma demanda muito complicada. Um destacamento entre os melhores aviadores terá de ser treinado e afinado, com prazo apertadíssimo, para destruir uma usina de enriquecimento de urânio em território inimigo.

É nessa hora que Maverick se vê diante do desafio de se tornar mestre de um novo time de top guns. Mais do que transmitir conhecimentos e habilidades para cumprirem a tarefa, irá se deparar com traumas do passado, que precisarão ser expiados ou resolvidos em simultâneo, e sem tempo a perder. Agora, ir além dos limites será obrigação. Como é de compreender, a continuação traz para a tela novo time de candidatos a astro, contracenando com a velha guarda. Lá estão Miles Teller, Glen Powell, Lewis Pullman, Monica Barbaro, Dany Ramirez e Greg Tarzan Davis pedindo passagem.

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Foco na unidade da equipe e na necessidade de superação

O apelo (nostálgico) da continuação de Top Gun pode ser medido pelo retorno imediato nas bilheterias. Com um orçamento de US$ 152 milhões, em poucos dias gerou receita de US$ 302 milhões, já dobrando o valor do investimento realizado. E, como normalmente ocorre (ainda que venha a concorrer diretamente com Jurassic World Domínio, outro blockbuster, que estreia nesta quinta-feira, 2), a afluência às sessões de Top Gun: Maverick só tende a aumentar ao longo das próximas semanas.

Além da experiência sensorial (de fotografia, intensidade da ação em cenas de tirar o fôlego e, como no primeiro, trilha musical afinadísssima, a cargo de Harold Faltermeyer, Hans Zimmer e Lady Gaga), há muitos elementos inspiradores no filme. A tarefa entregue a Maverick é a de formar um time de aviadores, com segurança plena e estabilidade emocional para desempenhar uma função de alto risco, na qual podem perder a vida. Assim, precisará selecionar poucos do conjunto de candidatos, lidando com as suas inquietações e angústias.

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E, claro, Maverick ainda reencontra uma conhecida de longa data, a Penny (Jennifer Connelly), que tem um bar nas imediações da base aérea. Mas isso é assunto para conferir nas telas. Mais do que ser professor ou mentor, a certa altura impõe-se a ele o compromisso da volta à ativa, tornando-se o líder de fato e de direito desse time, que não terá nenhum direito a erro, ou para o qual o descuido pode ser fatal. Em cada área do cotidiano, os parâmetros com os quais Maverick lida podem nos servir de inspiração (se não com a fatalidade que a ele se impõe, ao menos com a necessidade de fazer o melhor sempre, em superação constante.

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Programação desta quarta-feira

  • Top Gun: Maverick
    De Joseph Kosinski. EUA, 2022.
    Com Tom Cruise e Jennifer Connelly.
    Gênero: ação, aventura.
    Classificação indicativa: 14 anos.
    Cine Santa Cruz – Sala 2:
    14 horas, 16h30 e 19 horas (2D dublado) e
    e 21h30 (2D, legendado).
    Cine Max Shopping
    Sala 2: 14 horas, 16h30 e 19 horas
    (2D, dublado) e 21h15 (2D, legendado).
  • Chamas da Vingaça
    De Keith Thomas (II). EUA, 2022.
    Com Zac Efron e Ryan Kiera Armstrong.
    Gênero: suspense, fantasia, terror.
    Classificação indicativa: 16 anos.
    Cine Santa Cruz – Sala 1:
    16h40 (2D, legendado).
  • Doutor Estranho No Multiverso da Loucura
    De Sam Raimi. EUA, 2022.
    Gênero: ação, HQs.
    Classificação indicativa: + de 13.
    Cine Santa Cruz – Sala 1: 18h30 (3D, dublado) e 21 horas (3D, legendado).
    Cine Max Shopping
    Sala 1: 15 horas e 19 horas (3D, dublado)
    e 21h30 (3D, legendado).
  • Sonic 2: O Filme
    De Jeff Fowler. EUA, 2022.
    Gênero: animação, família, aventura.
    Classificação indicativa: livre.
    Cine Santa Cruz – Sala 1:
    14h15 (2D, dublado).

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Marcio Souza

Jornalista, formado pela Unisinos, com MBA em Marketing, Estratégia e Inovação, pela Uninter. Completo, em 31 de dezembro de 2023, 27 anos de comunicação em rádio, jornal, revista, internet, TV e assessoria de comunicação.

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Marcio Souza

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