Santa Cruz do Sul ingressa no seleto grupo de municípios que possuem um coworking público e passa a ser referência por estar na vanguarda com um espaço exclusivamente direcionado a atividades culturais. O projeto de Coworking Cultural foi lançado pela prefeitura nesta terça-feira, 20, em uma transmissão ao vivo pela página do Município no Facebook (assista abaixo).
Trata-se de um ambiente de colaboração mútua, no melhor estilo “chegar, conectar e produzir”. O espaço será destinado a músicos, designers, atores, escultores, editores, dançarinos, escritores, artesãos e outros artistas, amadores ou profissionais, para que possam criar, planejar e desenvolver seus projetos, sem precisar despender nenhum valor pela locação do mesmo. O Coworking Cultural será um espaço público, gerido e custeado pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult).
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De acordo com o projeto arquitetônico, o espaço estará conjugado com a Biblioteca Pública Municipal Elisa Gil Borowski, com entrada pela Rua Tiradentes nº 15, e será interligado com a Praça da Cultura José Paulo Rauber Filho. Um espaço ocioso e que já pertencia a prefeitura será aproveitado para este fim, com a criação de salas e de outros ambientes de compartilhamento. A obra está orçada em R$ 150 mil e será encaminhada para licitação até o final do semestre.
Veja a apresentação do projeto de Coworking Cultural
Durante a apresentação do projeto, que contou com a participação da prefeita Helena Hermany, do vice-prefeito Elstor Desbessell, da representante do Conselho Municipal de Cultura, Sônia Luz, e de alguns servidores da Secult, o secretário exibiu um vídeo mostrando a estrutura atual e outro mostrando como ficará após a reforma. Haverá sala de reuniões, estúdio com acústica, camarim e sala de apoio, miniauditório com palco e banheiros, tudo com ambientação moderna e arrojada.
Segundo o secretário municipal de Cultura, Marcelo Corá, o poder público encara a cultura como economia e a considera parte de suas políticas de desenvolvimento para geração de emprego e renda. “Quanto mais diversa e rica uma sociedade é culturalmente, maiores sãos as possibilidades de desenvolvimento econômico pelas quais as pessoas podem sobreviver através de uma atividade cultural. Aqui em Santa Cruz, temos todos os artistas e produtores culturais que atuam na cadeia produtiva da chamada economia criativa”, disse.
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Corá destaca ainda a importância da iniciativa, como incentivo à economia local, tendo em vista as consequências advindas da pandemia, como o desemprego, a escassez na oferta de trabalho e a queda abrupta na renda de muitas famílias. “No pós pandemia precisamos ter espaços para que a arte flua e gere renda aos nossos artistas. E o poder público tem o dever de fomentar e incentivar essa área”, observou.
Para a prefeita Helena Hermany, a iniciativa do coworking é a prova de que a cultura tem um espaço fundamental na atual Administração. “A cultura faz parte do nosso povo, estava na essência dos nossos imigrantes. Este governo quer uma cultura descentralizada, que alcance todos os cidadãos, dos bairros e do interior e que se espalhe pelos ares de Santa Cruz”.
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O projeto arquitetônico do Coworking Cultural foi todo concebido pela equipe da Secult, iniciado pela arquiteta Janaína Fernandes da Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, com colaboração voluntária do arquiteto Ronaldo Wink e assinatura e concepção final da arquiteta terceirizada Manuela Teixeira.
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