Regional

VÍDEO: Rio Pardinho tem assoreamento detectado; entenda a situação


A partir de um trabalho de campo, um grupo de pesquisadores da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) encontrou um problema de queda de margem e assoreamento no Rio Pardinho. A área, que fica entre Santa Cruz do Sul e Vera Cruz, estava sendo estudada e monitorada por Patrik Gustavo Wiesel, Bruno Deprá e Marcos Henrique Schroeder, integrantes do grupo de pesquisa em Limnologia, orientado pelo professor Eduardo Lobo.

Segundo Wiesel, a situação é pontual, mas pode ocorrer em outras áreas do Pardinho. “Esse problema é decorrente do déficit de vegetação da Área de Preservação Permanente (APP) do rio”, explica. Ele ressaltou que as vegetações estão drasticamente reduzidas em muitas áreas ao longo do rio. “Combinando esse fato com as chuvas volumosas que a região enfrentou, veio o problema”, acrescentou. Além disso, o ponto formou uma barragem e vem acumulando galhos e resíduos. 

Segundo grupo de pesquisa, o assoreamento, que aconteceu em área entre os dois municípios, está acumulando galhos e resíduos

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Em resposta à Gazeta do Sul, a secretária municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Simone Schneider, disse por meio de nota que a situação precisará de uma abordagem mais ampla, já que ocorreu em uma área entre Santa Cruz e Vera Cruz. “O licenciamento é mais complexo e envolve o governo do Estado”, apontou. Simone também citou que, por ser uma questão que atinge um recurso hídrico de importância, o assunto deve ser colocado em pauta junto ao Comitê Pardo.

A partir disso, acredita que o órgão pode adotar ações e elaborar projetos em parceria com os municípios, para a recuperação das margens. Conforme Simone, não se trata de um problema isolado – é preciso pensar em todo o rio. “Em curto prazo, não há uma solução com relação a essa questão de assoreamento e queda dos taludes do recurso hídrico”, afirmou.

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A Gazeta do Sul também entrou em contato com o Comitê Pardo, mas não obteve resposta, pois a instituição disse não ter conhecimento sobre o caso.

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Lavignea Witt

Me chamo Lavignea Witt, tenho 25 anos e sou natural de Santiago, mas moro atualmente em Santa Cruz do Sul. Sou jornalista formada pela Universidade Franciscana (UFN), pós-graduada em Jornalismo Digital e repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações.

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