Regional

VÍDEO: passadeiras flutuantes são levadas pela força das águas em Candelária e Sinimbu

Momento da estrutura sendo levada pela água em Candelária

O grande volume de chuva registrado nessa quinta-feira, 23, na região voltou a preocupar. Um dos pontos monitorados é a Prainha Carlos Larger, em Candelária, onde uma passadeira flutuante foi instalada. Durante a tarde, a passagem de pedestres chegou a ser interrompida devido à elevação do nível do Rio Pardo. No entanto, a estrutura não suportou a pressão da água e foi levada pela correnteza.

Esse era o único meio operante mais próximo de entrada e saída da cidade, já que a ponte na RSC-287 encontra-se em obras, após a cabeceira da estrutura ter cedido com a força da água, no dia 2. A pinguela improvisada em madeira que ficava sobre a estrutura foi removida na última segunda-feira, 20, para que a Concessionária Rota de Santa Maria continuasse no trabalho de recuperação da rodovia.

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Segundo o coordenador do gabinete de crise, Flávio Karnopp, uma reunião de emergência foi realizada durante essa quinta-feira para avaliar a situação. Até que se tenha uma nova passagem, o único meio para ir de Santa Cruz à Candelária é utilizar a ERS-403, por Rio Pardo e Cachoeira do Sul, ou a BR-290, por Pantano Grande e Cachoeira do Sul.

Obras para reconstruir a ponte da RSC-287 seguem mesmo com chuva. Foto: Tiago Garcia/Jornal de Candelária

A passadeira na prainha havia sido instalada há uma semana pelo 3º Batalhão de Engenharia de Combate, de Cachoeira do Sul. Desde então, ela era utilizada por quem precisa sair ou entrar na cidade para trabalhar e realizar algum atendimento de saúde. A passagem também possibilitava a entrada de mantimentos.

Já na ponte sobre o Rio Pardo, na RSC-287, a concessionária manteve os trabalhos mesmo com a chuva intensa. As obras tiveram início no quilômetro 137 na segunda-feira. Nessa quinta-feira, máquinas atuaram na colocação de pedras para recuperar a cabeceira.

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O vão danificado ainda não foi retirado. A previsão de liberação do fluxo de veículos em toda a rodovia é na primeira semana de junho.

Sinimbu

Outra passadeira flutuante que foi levada pela correnteza havia sido instalada na região de Linha Rio Grande, em Sinimbu. Com isso, a comunidade também ficou sem acesso à área urbana. Uma situação semelhante aconteceu também em Arroio do Meio, no Vale do Taquari.

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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