As obras de reforma da Rua Marechal Floriano, no Centro de Santa Cruz do Sul, acabaram por danificar uma canalização de água e gerar um vazamento, na tarde desta sexta-feira, 16. Equipes da Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan) trabalham no conserto, que, no fim da tarde, estava na fase final, segundo a empresa pública.
Com o problema, parte do Centro de Santa Cruz ficou sem abastecimento de água. A previsão é que ainda no início da noite o fornecimento seja restabelecido.
A Corsan afirma que o problema foi causado por uma escavação, para a obra de reforma da rua. O secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão de Santa Cruz do Sul, Daniel Feuerharmel, argumenta que não deveriam haver canos no local, já que antes da colocação de novo pavimento na via a Prefeitura teria solicitado que a companhia movesse a rede de água para a calçada. A reportagem pediu posicionamento à Corsan sobre esta afirmação, mas não obteve retorno.
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Nessa quinta-feira, 15, a Justiça determinou, a partir de uma ação movida pelo Ministério Público, que a Prefeitura de Santa Cruz e a empresa responsável pela obra dessem explicações sobre o andamento dos trabalhos. Comerciantes e moradores afirmam que a execução tem sido retardada propositalmente, com trabalhadores parados em dias nos quais haveria, teoricamente, condições de andamento.
A Prefeitura enviou nota à imprensa na tarde desta sexta-feira, 16, em que admite que a obra “apresenta algumas inconformidades com o cronograma previsto” e aponta fatores que teriam causado este atraso. Um dos fatores é justamente as dificuldades impostas à escavação de valas de drenagem por diversos tipos de redes instaladas na rua – de água, de esgoto, elétrica e de fibra óptica. Segundo a Prefeitura, este problema fica destacado pelo vazamento ocorrido nesta sexta.
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Outros pontos que dificultam o trabalho, segundo a administração municipal, são a necessidade de manejo das raízes das tipuanas, “o que implica em diversas vezes paralisar os serviços até que se obtenha orientação dos técnicos ambientais”; a frequência de dias chuvosos nos últimos meses e a baixa incidência de sol sobre a rua, “causando maior demora até que o local se torne praticável para a execução dos serviços”; além de dificuldades enfrentadas pela empresa vencedora da licitação, já relatadas ao Ministério Público, segundo o Executivo municipal.
“Apesar de todos os fatos inesperados, a Prefeitura vem somando esforços para que seja executada a obra de acordo com o cronograma, buscando sanar essas interferências com a maior brevidade possível”, conclui o comunicado.
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