A falta de uma resposta efetiva da Rota de Santa Maria frente aos estragos causados pela cheia do Rio Pardo na RSC-287, em Candelária, está incomodando os moradores da Terra do Botucaraí. Com a cabeceira da ponte sobre o rio que corta o município destruída, o principal acesso à cidade está praticamente impossível. Veículos não passam. Pedestres, sim, porque a própria comunidade improvisou uma ponte de madeira sobre o vão.
Desde a semana passada, representantes da Rota de Santa Maria, concessionária responsável pela RSC-287, afirmam que a estrutura provisória não é segura – o que se sabe, mas, por enquanto, se apresenta como a única maneira de conectar localidades como a Linha do Rio ao centro da cidade e garantir o abastecimento daquela comunidade. No último domingo, 12, a empresa chegou a retirar a ponte de madeira. Na oportunidade, informou que uma obra complexa iniciaria nessa segunda-feira, 13, para corrigir danos estruturais causados à ponte pela enchente.
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A expectativa era que, assim que a obra iniciasse, fosse finalizada até o fim deste mês, pois é necessária, conforme informações da concessionária, a demolição e reconstrução do primeiro vão da ponte. Nessa segunda, sem nenhum representante da Rota de Santa Maria no local, houve protesto da população. Além disso, a ponte de madeira foi recolocada por populares, para que haja mínimas condições de acesso a Candelária até que a obra seja concluída.
Contudo, moradores entraram em contato com o Portal Gaz na tarde desta terça-feira, 14, para relatar que não há equipes trabalhando na demolição e tampouco na reconstrução da ponte sobre o Rio Pardo. É de se estranhar que o belo dia de sol que se apresenta nesta terça não esteja sendo aproveitado para agilizar a recuperação da estrutura, haja vista que há previsão de nova instabilidade nesta quinta-feira, 16.
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A equipe de reportagem do Portal Gaz entrou em contato com a assessoria de imprensa da concessionária questionando o motivo de os serviços não terem iniciado ainda, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.
“A Ponte sobre o Rio Pardo sofreu uma grave erosão em uma das cabeceiras e dano estrutural. Para reestabelecimento ao tráfego será feita uma obra emergencial que contempla a demolição controlada do vão colapsado da estrutura, recomposição e avanço da cabeceira da ponte através de enrocamento, permitindo assim a reabertura ao tráfego, em condições provisórias, em um prazo de cerca de 3 semanas a partir do início da obra.
A Concessionária está pronta para iniciar essa obra desde o final de semana. Ocorre que durante a execução dessa obra não será possível manter o cruzamento de pessoas sobre a ponte, então aguarda-se neste momento a viabilização de uma rota alternativa para a comunidade local fazer essa travessia, a exemplo da rota por Albardão, que neste momento está interditada pela subida do rio, ou ainda, outros meios alternativos que estão sendo providenciados pela Prefeitura de Candelária, em coordenação com o Ministério Público, Gabinete de Crise do Governo do Estado e Concessionária. Espera-se que essa situação seja resolvida ainda nesta quarta-feira.”
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