O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, nessa quinta-feira, 13, que a campanha de imunização infantil contra Covid-19 será monitorada para identificar possíveis reações adversas às vacinas. No entanto, o ministro ponderou que a vacina da Pfizer já foi aplicada em milhões de crianças em outros países e não tem apresentado problemas.
1,24 milhão de doses da vacina contra a Covid-19 para crianças do laboratório norte-americano Pfizer chegaram nessa quinta, no Aeroporto de Viracopos, no interior paulista. A primeira remessa destinada à população gaúcha com idade entre 5 e 11 anos chegou nessa sexta-feira, 14, em Porto Alegre. Entre segunda, 17, e terça-feira, 18, será feita a distribuição aos municípios e, na quarta-feira, 19, inicia a aplicação.
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Ao todo, são três lotes que devem chegar ao Brasil até o fim do mês. Até março, o governo federal espera receber 20 milhões de doses de vacinas pediátricas. A aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos foi autorizada em dezembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O governo federal incluiu, na semana passada, o público dessa faixa etária na campanha de vacinação contra a Covid-19.
Queiroga destacou que, apesar de recentes, essas vacinas têm sido aplicadas nos principais sistemas de saúde do mundo. “Essa aplicação começou em novembro, sobretudo nos Estados Unidos. Mais de 8 milhões de doses foram aplicadas lá, nas crianças de 5 a 11 anos, e não têm sido notificados eventos adversos maiores. Portanto, até o que sabemos, no momento, existe segurança atestada não só pela Anvisa, mas por outras agências regulatórias, para aplicação dessas vacinas”, disse, ao receber o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 para crianças, no centro do distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, São Paulo.
Queiroga também destacou que a vacinação dos brasileiros contra a Covid-19 deixa o país preparado para enfrentar a variante Ômicron do coronavírus e outras que possam surgir no futuro. “Países que estão fortemente vacinados, como o Brasil, têm mais possibilidades, de passar pela variante Ômicron e outras variantes que surjam desse vírus que tem uma grande capacidade de gerar mutações”, afirmou.
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Queiroga destacou a importância da vacinação para evitar internações e o agravamento da doença. “Aqueles que se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a grande maioria são de indivíduos não vacinados”, enfatizou. “Nós assistimos no Brasil, nos últimos seis meses, uma queda muito significativa de óbitos, fruto das políticas públicas e da campanha de vacinação”, acrescentou.
Por isso, o ministro pediu para aqueles que ainda não tomaram a segunda dose ou a de reforço para que procurem os pontos de imunização. “É necessário reafirmar a orientação para aqueles que não tomaram a segunda dose ou a dose de reforço, que procurem a sala de vacinação para completar o esquema de vacinal”, ressaltou.
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