Na manhã desta quinta-feira, 17, cerca de 30 pessoas participam de um protesto na RSC-471. O grupo está reunido na altura do quilômetro 221, em frente ao Posto Nevoeiro, em Encruzilhada do Sul. Os manifestantes utilizam pneus e paletes para bloquear a pista, e o trânsito está sendo liberado aos motoristas a cada 30 minutos, aproximadamente. Eles permanecerão no local até que tenha alguma confirmação de melhorias por parte das autoridades responsáveis.
A ação, organizada pela comunidade de Encruzilhada do Sul, reivindica a federalização do trecho e melhorias na rodovia. Os problemas alegados são relativos principalmente às condições da estrada, buracos e sinalização.
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Embora tenham queimado alguns pneus, a manifestação é pacífica. Também acontece a entrega de adesivos, com a mensagem “RSC-471 pede socorro”. A mobilização começou por volta das 7 horas e tem a presença de empresários, moradores, lideranças políticas e caminhoneiros. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e a Brigada Militar (BM) acompanham.
A BR-471, principal corredor de exportação do Vale do Rio Pardo, visto que liga a região com o Porto de Rio Grande, é uma rodovia federal na maior parte de sua extensão. Porém, o trecho que começa em Pantano Grande e vai até o município de Canguçu está sob o domínio estadual, recebendo a denominação de “RSC”. A exigência dos manifestantes é que o local também passe à responsabilidade do governo federal.
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Entenda os problemas da RSC-471
Em 22 de junho, o repórter Iuri Fardin, da Gazeta do Sul, percorreu o trecho da RSC-471 entre Encruzilhada do Sul e Canguçu. Em reportagem veiculada ao jornal e ao Portal Gaz, são apontados diversos problemas na rodovia. Sinalização apagada ou inexistente, ausência de acostamento e falta de roçada estão entre eles.
Porém, o maior perigo são os buracos. Em alguns pontos, eles chegavam a ter mais de um metro de comprimento e profundidades superiores a 30 centímetros. O asfalto possui diversos remendos, e no entorno eram visíveis marcas de freadas, retalhos de pneus, calotas e pedaços de para-lamas. Moradores dos municípios e motoristas que costumam trafegar pela região confirmam o perigo de se fazer a viagem, principalmente com carros pequenos.
Colaborou Heloísa Letícia Poll
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