Principal alvo da operação deflagrada pela Polícia Civil de Venâncio Aires nesta terça-feira, 25, Osni Valdemir de Mello, de 61 anos, o Sapo, havia sido capturado em 17 de fevereiro de 2016 em um imóvel de Araranguá, Santa Catarina, após ser considerado foragido da Interpol e homem mais procurado do Estado. Pouco mais de três anos antes, em junho de 2012, a polícia apreendeu em um sítio no interior de Candelária 451 quilos de drogas que seriam de um grupo chefiado por ele.
No dia da prisão, em 2016, ele foi conduzido até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Santa Cruz do Sul sob forte escolta da antiga Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec). No local, chegou a conversar com a reportagem do Portal Gaz. Disse que pretendia se apresentar à polícia na época e que não tinha mais envolvimento com tráfico. “Eu tava só esperando um tempo pra me apresentar. Não tinha mais condições de ficar foragido.”
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Na oportunidade, Sapo afirmou que pretendia se entregar à polícia de Candelária. Em 2 de dezembro de 2017, rompeu a tornozeleira e voltou a ser preso. Recentemente, se tornou recluso, devido a problemas de saúde, permanecendo em prisão domiciliar em sua casa, no Bairro Faxinal Menino Deus, em Santa Cruz. Sua última ida até uma delegacia foi em fevereiro do ano passado.
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Na chamada megaoperação Armageddon, deflagrada pela Delegacia de Polícia de Vera Cruz, prestou depoimento como testemunha em virtude de um sítio que fica na localidade de Coxilha Mandelli, interior de Vera Cruz, que teria sido seu antes de chegar às mãos de Toquinho, chefe da facção Os Manos, que foi o principal alvo daquela ofensiva. Na investigação atual, Sapo irá responder pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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