Para além dos tradicionais ovos de chocolate, a Páscoa foi marcada por momentos de reflexão na Escola de Educação Infantil Sildo Paulo Goettert, no Bairro Castelo Branco, em Santa Cruz do Sul. Neste ano, todos os alunos da escola, com idades variando entre 6 meses e 6 anos, se mobilizaram em uma encenação que relembrou a origem da data e retratou os passos de Jesus Cristo até sua crucificação. O resultado foi mostrado em um vídeo divulgado nas redes sociais da instituição no último sábado, 30.
Segundo a coordenadora pedagógica e diretora da escola, Melany Lopes, neste ano a instituição resolveu não dar chocolate como lembrancinha de Páscoa aos alunos e pensaram em algo diferente. Assim, as crianças receberam pão e suco de uva, para que partilhassem em casa. A ideia da encenação veio do desejo de demonstrar aos pequenos o verdadeiro significado da data.
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Antes da encenação, os estudantes foram instigados a conhecer a história da morte de Jesus. Ao todo, foram três dias de gravações e o resultado foi montado pela própria equipe da escola, com a narração da filha de uma das educadoras. “Todas as cenas foram adaptadas para o entendimento das crianças”, revela Melany.
A encenação envolveu todos os alunos da instituição. Enquanto os maiores faziam os papéis principais, os mais novos representaram a população que acompanhava as pregações de Jesus. “Eles entendem muito. Na encenação, na parte do Lava-pés, da Santa Ceia e dos soldados prendendo Jesus, dá para perceber que eles estavam entendendo o que eles estavam fazendo”, destaca a auxiliar pedagógica Deise Lopes.
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A educadora reforçou a importância da ação para ensinar às crianças sobre valores como amor, respeito, solidariedade e esperança. “Em tempos que as crianças só vêem a Páscoa como a chegada do coelhinho e ovos de chocolate, achamos importante contar um pouquinho da verdadeira história de Jesus”, comenta.
A recepção das famílias também foi positiva. Vanessa Schoeninger, mãe de um dos alunos, disse que o resultado “ficou muito lindo”. Segundo Melany, a escola ficou surpresa com a aceitação. “Não esperávamos tamanha repercussão, mas ficamos muitos felizes com o retorno do nosso trabalho”, alega.
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Deise também reforça que a encenação respeitou as crenças de cada família. Antes da gravação, foi colocado um aviso no grupo de pais, explicando a atividade que seria desenvolvida e questionando se alguma família não gostaria que seu filho participasse. “Pelo contrário, os pais queriam saber, inclusive, se podiam ir assistir”, conta.
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