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VÍDEO E FOTOS: perícia reconstitui assassinato do menino Miguel no litoral

A perícia de Reprodução Simulada dos Fatos (RSF) do desaparecimento e morte do menino Miguel dos Santos Rodrigues, de sete anos, aconteceu nessa segunda-feira, 8, em Imbé. Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, a criança foi morta pela mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues e pela companheira dela, Bruna Nathiele Porto da Rosa, e teve o corpo jogado no rio Tramandaí no dia 29 de julho. Elas foram denunciadas pelo Ministério Público por tortura, homicídio e ocultação de cadáver. As duas mulheres foram convocadas para participar da simulação, mas apenas a madrasta compareceu.

O trabalho foi conduzido por duas peritas criminais e um fotógrafo criminalístico do Departamento de Criminalística do IGP. A perícia iniciou na Delegacia de Polícia, com a oitiva de Bruna Nathiele, que apresentou a sua versão dos fatos.
A fase seguinte foi realizada no local onde as duas mulheres moravam com a criança. Um boneco, com tamanho proporcional ao de um menino de sete anos, foi utilizado para representar a vítima. As ações foram registradas pelo fotógrafo criminalístico e farão parte do laudo pericial.

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Por fim, a equipe do Departamento de Criminalística e a ré refizeram o trajeto de cerca de dois quilômetros entre a casa e o rio Tramandaí. Uma mala de mão, encaminhada para perícia, foi utilizada para reproduzir os fatos relatados pela participante. Uma policial civil representou a mãe do menino. As imagens recuperadas por câmeras de segurança e periciadas pelo Departamento de Criminalística mostram as duas mulheres carregando a bolsa na noite do desaparecimento de Miguel.

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Mais cedo, um perito criminal da Divisão de Engenharia do Departamento de Criminalística utilizou um drone para realizar o levantamento do percurso que teria sido feito pela ré até o rio Tramandaí. O objetivo foi mapear e integrar os diferentes locais envolvidos na ocorrência, de forma a tornar mais completo o exame de RSF.

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O trabalho agora se concentra na análise do material coletado e na redação do laudo pericial, que deve ser entregue à autoridade policial em até 60 dias. A RSF, conhecida como reconstituição do crime, é uma das perícias mais complexas realizadas pelo IGP. O objetivo é esclarecer se os fatos podem ter acontecido da forma com que foram narrados pela ré.

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Perícias do caso

A morte do menino envolveu diversos departamentos do IGP. Desde os primeiros dias após o desaparecimento, equipes de criminalística estiveram nas duas moradias frequentadas pela criança em busca de vestígios, como as marcas de sangue que foram identificadas na parede de um dos cômodos.

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Também foram recolhidos objetos, analisados pelo Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL). A perícia feita em uma camiseta infantil de cor vermelha revelou que havia sangue da vítima na roupa. Já a perícia feita na mala, que segundo a Polícia Civil foi usada pelas duas acusadas para transportar o menino até o rio, comprovou que o material biológico pertencia à vítima.

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