Criminosos já estavam abrindo o caixa eletrônico quando foram flagrados pela polícia
A segunda metade da década passada foi marcada por uma série de ações criminosas contra agências bancárias no Vale do Rio Pardo. Muitos bancos foram alvos dos chamados “maçariqueiros”, que colocavam medo nas comunidades. Contudo, um desses ataques foi frustrado com a vital participação de um taxista. O caso, que completou nove anos em 1º de maio, foi revelado pelo policial penal Cássio Bandeira no podcast Papo de Polícia, produzido pela Gazeta Grupo de Comunicações.
Em 2015, criminosos que eram soldadores e moradores de outro estado vieram à região e tentaram explodir um caixa eletrônico de uma agência bancária em Passo do Sobrado. No entanto, foram pegos ainda dentro do banco pela polícia. Nessa oportunidade, o plano mirabolante dos autores deixou pistas no mínimo curiosas. Cássio soube do caso ao levar os presos em escolta para uma audiência referente ao processo dessa ocorrência.
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“Eles ficavam se perguntando como a polícia chegou neles, que tinham um plano e simplesmente chegaram lá e foram capturados quando haviam começado a usar o maçarico para explodir o caixa eletrônico”, disse Cássio, que se questionava sobre como tal ação preventiva havia sido feita. Afinal de contas, é algo difícil de prever. Na audiência em que ele fez a escolta dos presos, todos ficaram sabendo.
“O delegado foi perguntado pela defesa dos presos sobre como tinha acontecido a abordagem, se estavam com uma escuta ilegal, algo do tipo. E ele respondeu que não, que os dois autores pegaram um táxi e pediram uma corrida às 5 horas da manhã para a frente do banco, que abre para os funcionários às 8 horas e para a população às 10 horas”, contou o policial penal. Apenas isso já despertaria suspeita em qualquer pessoa, mas houve um agravante.
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“Eles ainda desceram com um maçarico e um cilindro de gás. Aí o taxista ligou para a polícia, que foi até lá e prendeu eles”, revelou Cássio. No Papo de Polícia a história provocou risos da plateia que acompanhava ao vivo, pois revelava uma ação óbvia e amadora dos autores, deixando claro que cometeriam um crime ao chegar no local fora de hora e com ferramentas do tipo.
Além desse caso, Cássio Bandeira, que é agente há uma década e também instrutor de tiro, e foi diretor do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, contou no Papo de Polícia outras curiosidades e fatos pitorescos em que atuou. O episódio completo pode ser conferido na playlist Papo de Polícia, no YouTube do Portal Gaz. Os programas também são veiculados no Spotify, na aba Gazeta Podcasts. Na próxima terça-feira, o promotor de Justiça Eduardo Ritt será o convidado, neste que será o último episódio da temporada.
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