Olá, pessoal! Como vocês estão? Iniciamos esta semana com céu nublado e frio, após um final de semana em que persistiu o chuvisco em toda a região. O sol pouco se animou a sair nessa segunda, e isso que agora seria preciso ter vários dias de tempo firme, ensolarado, para eliminar toda a umidade decorrente das fortes chuvas. Em nossa propriedade, devemos finalizar ao longo da semana a repicagem das mudas de tabaco nas bandejas, e fazendo os tratos culturais, conforme recomendado, para evitar doenças ou pragas. Esperamos que o tempo fique firme para que se possa colher o resto do milho que ficou na lavoura, e já está quase todo perdido, e para aproveitar o pasto. A previsão é de que a temperatura aumente nos próximos dias, mas então a chuva volta de novo, e será seguida de mais frio. É o outono que temos pela frente.
Se nós aqui não chegamos a ter tanto transtorno por causa das fortes chuvas, a situação é muito diferente em dezenas de localidades em toda a região. E isso vale tanto para as lavouras quanto para a criação de animais. A foto em destaque foi enviada pelo produtor Elo Bugs, de Alto Rio Pequeno, interior de Sinimbu, onde conduz propriedade ao lado da esposa Clarice e do filho Ederson. Eles agora estão tendo muitas dificuldades para alimentar os animais que possuem.
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Como as lavouras e mesmo as pastagens foram arrasadas pela água, não está fácil providenciar pasto para o gado. Aliás, esse será um dos problemas nos próximos meses. Ouve-se falar muito em planos para recuperar as cidades. Mas e o meio rural, onde os prejuízos foram imensos, e onde se produzem os alimentos para toda a população? Até estão vindo muitas cargas de feno do Mato Grosso e do Paraná, doadas, para ajudar, mas ainda vem todo um inverno pela frente. Não vai ser fácil.
Na semana passada, eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, estivemos em duas ocasiões em Sinimbu, para levar donativos que recebemos de produtores da região Sul do Estado. Fomos entregar esses itens a famílias, mas para isso tivemos de atravessar o Rio Pardinho em um barco. A foto acima mostra a pinguela improvisada na altura do Recanto Colonial Engelmann. Para quem presencia aquelas cenas, a situação é realmente dramática, e serão necessários muitos e muitos meses até que a rotina seja restabelecida com um mínimo de normalidade.
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