A jovem cantora Bruna Richter Eichler está realizando um financiamento coletivo para o lançamento do álbum Ave Cantadeira. A artista de 21 anos também é agricultora e estudante de Agroecologia. Ela reside em Linha Andréas, no interior de Venâncio Aires. Bruna iniciou a carreira com shows e apresentações em encontros de jovens e, durante a pandemia, realiza lives com música popular brasileira.
Bruna conta que a campanha foi lançada no último dia 9 de março e segue até ser alcançado o valor para custear a gravação do disco. “Resolvi fazer ele nesse mês por ter participado de muitas lives, em decorrência do 8 de março, do dia de luta das mulheres.” A meta é conseguir R$ 5 mil. O álbum será gravado no estúdio Boca de Sons, de Santa Cruz do Sul, e depois será disponibilizado de forma gratuita em todas as plataformas digitais.
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O trabalho leva o nome de uma das canções originais de Bruna, composta em 2018, e terá dez músicas. Além das canções autorais, haverá uma regravação do artista gaúcho Pedro Munhoz. “Será uma forma de homenagem, pois também tenho ele como uma das minhas maiores referências na música. São músicas de minha autoria e algumas foram feitas com parcerias entre amigos, de forma conjunta”, explica. Inspirada pelas canções populares, a jovem tem, dentre as referências, o músico Neudo Oliveira e os mineiros Zé Pinto e Zé Geraldo, além de ícones como Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Mercedes Sosa e Violeta Parra.
Oriunda de uma família de músicos, a jovem conta que o disco será a realização de um sonho, não só para ela, mas também para os pais Alexandre e Mariléia, que são cantadores da comunidade de Linha Andréas. A tradição vem dos avós materno, Elário Richter, e paterno, Sérgio Eichler, também músicos. “A realização do álbum é algo ainda maior do que eu, um sonho de família. É uma forma de eu continuar tudo que já construíram até aqui. Minha família, além do vínculo com a música, traz todo o vínculo com o campo, e minhas músicas se traduzem nisso.”
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A ideia do financiamento surgiu em conversas com amigos. “É uma forma de economia solidária, onde todos se ajudam. Depois de pronta, minha arte estará disponível de forma gratuita. Ao invés de comprar um álbum, você ajuda a construir esse álbum”, conta. A artista diz que as músicas trazem questões críticas da sociedade, mas também esperança para o momento que vivemos.
O financiamento coletivo pode ser acessado através da vakinha online. Também é possível contribuir diretamente através do PIX, no número 031.368.640-85. Contatos podem ser feitos diretamente com a artista pelo WhatsApp (51) 98277-6369. O trabalho da cantora pode ser acompanhado nas redes sociais pelo Facebook, pelo Instagram e pelo canal no YouTube.
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