Em pronunciamento de rádio e TV nessa quarta-feira, 28, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou as parcerias para transferência de tecnologia e produção nacional de imunizantes contra a Covid-19. O novo Complexo Econômico-Industrial da Saúde, responsável pela produção da vacina brasileira, vai receber investimentos de R$ 3,4 bilhões para “quintuplicar nossa capacidade de produção de vacinas e imunobiológicos”.
Para evitar possíveis mutações do novo coronavírus, o ministro disse que foi estruturada uma “sólida rede nacional de vigilância genômica, com base na Fiocruz, e intercâmbio com outras redes internacionais”. “Destaco, em especial, a celebração do contrato de transferência de tecnologia entre a Fiocruz e a AstraZeneca, que permitirá a produção completamente nacional das vacinas. Trata-se de um resultado tangível da aposta exitosa do presidente Jair Bolsonaro na promoção do acesso de todos os brasileiros à vacina”, disse.
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Queiroga afirmou que toda a população adulta no Brasil estará vacinada com a primeira dose contra a Covid-19 até setembro deste ano. Já a imunização completa deve ser finalizada até dezembro. O país tem mais de 600 milhões de doses encomendadas.
O ministro voltou a falar da importância da imunização completa. “Dirijo-me, em especial, aos brasileiros que estão com a segunda dose em atraso: peço que busquem os postos de vacinação para tomar a segunda dose, pois sua imunização só estará completa após a conclusão do esquema vacinal.”
De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 100 milhões de brasileiros tomaram ao menos a primeira dose da vacina, o que equivale a 63% do público-alvo. Esse índice coloca o país na quarta posição no ranking mundial de pessoas que tomaram a primeira dose e na quinta em relação a pessoas totalmente imunizadas.
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O ministro afirmou que mais de 175 milhões de doses foram entregues a todos os estados e o Distrito Federal, sendo 40 milhões em julho. A previsão é de que sejam entregues mais de 60 milhões em agosto.
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Queiroga disse, ainda, que o Ministério da Saúde repassou aos estados e municípios R$ 5,7 bilhões em recursos extras para o enfrentamento da pandemia. Para o custeio de 25 mil leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) foram disponibilizados mais R$ 4,7 bilhões apenas em 2021.
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Além disso, foram enviados mais de 35 milhões de testes para detecção da Covid-19, 21 milhões de medicamentos do chamado “Kit Intubação” e mais de 17 mil ventiladores pulmonares.
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