Seu Jorge foi um dos tantos cantores que levaram o nome Carolina para a música brasileira. É claro que se referia a uma mulher, mas se estivesse falando da carolina preparada pela chef Cátia Leal e o aluno Pablo Henrique da Silva, não teria errado. “Carolina, preciso te encontrar; Carolina, me sinto muito só; Carolina, preciso te dizer; ô Carolina eu só quero amar você”, musicou. Amaria carolina, com letra minúscula, se provar.
Não foi a primeira vez que ela parou nas ondas do rádio. Luiz Gonzaga já disse: “Carolina foi pro samba, pra ‘dançá’ o xenhenhém; todo mundo é caidinho, pelo cheiro que ela tem”. O Pai do Forró parece conhecer a sobremesa carolina. O seu perfume invade a cozinha, desde a passagem pelo forno até receber farta quantidade de recheio – no caso, ganache de chocolate.
E se os olhos azuis mais conhecidos da MPB, Chico Buarque, não conseguiram explicar carolina em versos, difícil fica para a equipe de reportagem. Ele cantou: “Eu bem que avisei, vai acabar; de tudo lhe dei para aceitar. Mil versos cantei pra lhe agradar; agora, não sei como explicar”.
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Fugindo do repertório musical e entrando na cozinha do curso de Gastronomia do Senac, em Santa Cruz do Sul, é possível entender que essa opção de sobremesa também pode ter variações, tanto em aplicações de seu recheio quanto nos acompanhamentos. “Pode ser saboreado após o almoço ou jantar, ou mesmo no café da tarde, em um lanche”, diz Cátia.
Para os mais audaciosos e que tenham paladar plural, há, inclusive, a chance de colocar um recheio salgado, com certo tom picante, dando sabor agridoce e ampliando as aplicações de carolina. Para a região, uma curiosidade. Sobre a pâte a choux (massa que forma um pão fofinho) é colocado craquelin (semelhante ao utilizado na cobertura de cucas).
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A receita está disponível no caderno GAZtronomia da Gazeta do Sul deste fim de semana e no vídeo acima. Confira, no caderno, curiosidades sobre a receita e a opinião da reportagem sobre o preparo.
Pâte a choux: pré-aqueça o forno a 180 graus; ferva a água junto com a manteiga e as pitadas de sal e açúcar; jogue toda a farinha de uma vez na panela e fique mexendo até dar o ponto. Reserve até esfriar um pouco e adicione os ovos um a um. Transfira para um saco de confeiteiro e leve para a geladeira (aproximadamente 20 minutos). Enquanto isso, faça o craquelin.
Craquelin: misture a farinha, o açúcar e a manteiga até ficar homogêneo. Abra num silpat para ficar plano e leve para a geladeira (ou freezer) até endurecer. Depois, corte com uns arinhos no tamanho da choux. Reserve no freezer até o momento de usar.
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Forno: faça o formatinho de bolinha com a pâte a choux numa assadeira coberta com silpat (ou papel manteiga) e coloque o craquelin por cima. Leve para assar.
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