O historiador Marco Antonio Villa, comentarista da rádio Jovem Pan, não cuirtiu a nova música de Anitta “Vai Malandra”. Ele criticou muito o hit da cantora, inclusive, ao clipe, durante o Jornal da Manhã desta terça-feira, 9. “Nós vivemos uma decadência cultural. É inquestionável, inegável. A ignorância se transformou em política oficial. Quanto mais medíocre melhor”, começou Villa.
O historiador usou Anitta como exemplo da “decadência cultural” do país. Eu pego como exemplo essa moça. A cantora Anitta é o melhor exemplo da decadência cultural do Brasil. A música ‘Vai Malandra’ e o vídeo são umas das coisas mais reacionárias que eu vi na minha vida. A desqualificação da mulher é um absurdo”, continuou.
“Não vou chamar de versos na letra, que seria exagero. Ela está com uma bota com a bandeira do Brasil”, criticou. “Observe que há toda uma mercantilização do corpo da mulher e uma idealização da favela, que é favela mesmo, não é comunidade. É favela. Nós não podemos pelo nome transmudar, através de uma palavra, uma vergonha nacional, que é a existência das favelas. As pessoas não podem morar naquelas condições de vida terríveis, naquele espaço marcado pelo crime, não pode”, disse.
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O historiador continuou tecendo críticas ao vídeo clipe: “As pessoas têm que morar em condições adequadas. Morar ali é impossível, e não há meio de reformá-las. O vídeo dá nojo, dá asco. Chamaram isso do ‘novo hino nacional brasileiro’. Bons tempos quando a Anita era Garibaldi. Agora, Anitta é da elite brasileira!”
“A elite gosta da Anitta. Sim, é uma elite medíocre, medíocre, que odeia cultura, odeia museu odeia patrimônio histórico. É a elite da Anitta, rastaquera, ignorante. E essa moça representa o Brasil. No último Grande Prêmio de Fórmula 1, ela cantou o Hino Nacional Eu sugeri que neste ano seja Pabllo Vittar. É, já que é para escrachar, vamos escrachar o país É uma vergonha dizer que essa senhora nos representa”, concluiu, Villa.
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