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Papo de Polícia

VÍDEO: advogada teme que processo sobre acidente que dilacerou família prescreva após 10 anos sem desfecho


Convidada do podcast Papo de Polícia, a advogada Tatiana Borsa, de 54 anos, contou bastidores do Caso Kiss, em que atuou na defesa do músico Marcelo de Jesus dos Santos, de 44 anos, réu no processo. Além do fato emblemático que ainda carece de resolução da Justiça, a criminalista detalhou outra ocorrência em que trabalha, esta no Vale do Rio Pardo e que ela teme que prescreva, pois já aguarda desfecho há quase dez anos.

Trata-se de um dos acidentes mais devastadores registrados na região, ocorrido em 14 de novembro de 2014, no quilômetro 123 da RSC-287, em Vale do Sol. A colisão tirou a vida do casal Hugo Morsch, de 78 anos, e Herta Glicéria Morsch, 75; e da filha deles, Vitória Terezinha Morsch dos Santos, de 49. Ainda deixou em estado grave o marido de Vitória, Jorge Antônio dos Santos, de 51 anos, e uma das filhas desse casal, Ana Luiza dos Santos, que à época tinha 13 anos.

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Tatiana faz a defesa das vítimas no caso

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A família seguia para Santa Cruz do Sul em um Gol vermelho, atingido violentamente por um Vectra cinza com placas de Santa Maria, que trafegava no sentido oposto. Este era conduzido pelo tenente-coronel da Brigada Militar Afonso Amaro do Amaral Portella, na época com 55 anos. Tatiana defende a família Morsch-Santos nesse caso e, embora o acusado já tenha recebido a sentença de pronúncia, uma série de imbróglios jurídicos impede que a sessão do júri seja marcada.

No podcast Papo de Polícia, ela falou sobre o temor de que o processo prescreva na Justiça. “Depois do Caso Kiss, a Ana Luiza entrou em contato comigo, e esse processo só andou porque comecei a incomodar a assessora da juíza. Estamos aguardando a data ser marcada”, comentou Tatiana Borsa. Para ela, é inadmissível que um fato tão grave, com tantas vítimas, ainda não tenha sido analisado em um julgamento.

“O tempo está passando, e eu tenho medo que ocorra a prescrição. Está comprovado que o policial militar estava embriagado. E o delegado fez um excelente trabalho, isso é dolo eventual claríssimo. Corre o risco de não acontecer nada com uma pessoa que cometeu esse acidente e comprovadamente ingeriu bebida alcoólica”, ressaltou. No podcast, Tatiana ainda explicou o porquê da demora no decorrer do processo e detalhou outros bastidores.

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