Convidada do podcast Papo de Polícia, a advogada Tatiana Borsa, conhecida por atuar na defesa de um dos réus do chamado Caso Kiss, contou no programa bastidores e novidades sobre o andamento do processo referente ao incêndio que vitimou 242 pessoas em 27 de janeiro de 2013, em uma boate de Santa Maria. Mesmo após 11 anos, o caso ainda carece de resolução no Judiciário.
Apontada como uma das principais criminalistas do Estado, Tatiana defende no caso o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, de 44 anos. O músico chegou a ser condenado a 18 anos de reclusão e foi preso, mas logo foi solto após decisão da Justiça que anulou o júri, atendendo a apelo defensivo. Entre outros detalhes, no podcast, ela falou sobre a possibilidade de usar novamente uma carta psicografada no novo julgamento.
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A ação em um dos dez dias de sessões em dezembro de 2021 foi um dos pontos de maior controvérsia daquele que é considerado o maior júri da história do Rio Grande do Sul – ainda que posteriormente anulado. Ela apresentou aos jurados áudio gravado por um radialista de um trecho do livro Nossa Caminhada, em que consta o que seria uma mensagem psicografada do cachoeirense Guilherme Pontes Gonçalves, que perdeu a vida no incêndio em Santa Maria.
No podcast, ela revelou como ficou sabendo do livro e qual a estratégia utilizada com o uso da obra literária. Também, afirmou que não esperava toda a reação que gerou com a apresentação em plenário. “Esse livro pra mim é uma chave no júri da Kiss e na minha carreira. Eu nunca imaginei que daria tanta repercussão quanto deu. No outro dia, era a imprensa de todo o País querendo entrevista sobre o fato”, contou.
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Questionada sobre a possibilidade de usar o livro novamente no júri do Caso Kiss, ainda a ser marcado, Tatiana Borsa deixou a possibilidade em aberto. “Não sei, talvez”, comentou. No podcast, a advogada do Caso Kiss detalhou outros pontos do episódio, como quando foi chamada para atuar na defesa. Ainda no programa, detalhou outros processos em que atua, inclusive no Vale do Rio Pardo, como o chamado Caso Motocross, de 2019, e o de um acidente grave que vitimou uma família de Vale do Sol na RSC-287, em 2014.
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