Olá, bom dia! Oi, como vai? Em meio a estas saudações, aliadas a acolhedores sorrisos, começa a manhã e seguem outras boas horas do dia na vida de um caminhante. Os momentos gostosos são apenas uma parte do que experimento, desde que há dez anos, numa mudança de ritmo de vida, adotei a caminhada como forma de me dirigir todos os dias ao trabalho, num percurso ao redor de dois e meio quilômetros, que chega a dez, se o faço quatro vezes ao dia.
Pelas ruas, que procuro variar na medida do possível, encontro e cumprimento muita gente, ainda que desconhecida, pois sempre é bom expressar cordialidade, que reconforta e faz bem a todos. Por vezes, paro um pouco para trocar breves ideias com conhecidos e interessados em alguma informação. Mas o dia da pessoa, sem dúvida, melhora muito quando assim age, caminhando, andando, seguindo a canção da natureza, podendo apreciar melhor a paisagem, sempre interessante para quem é curioso e curte o local onde mora e vive.
Ao mesmo tempo, sem precisar correr e fazer outros exercícios, é claramente perceptível a influência benéfica à saúde, sentida no dia a dia do avanço da idade e confirmada nos testes periódicos de peso e outros indicadores orgânicos. Alia-se aqui o fato de escapar da pressão e do estresse diário do trânsito e estacionamento de veículos no Centro, que se tornam cada vez mais presentes com o intenso incremento da frota na cidade. Enquanto isso, ainda o bolso é menos afetado, com uma boa economia do nada barato combustível.
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É evidente que, como em tudo, há também inconvenientes: enfrentar temperaturas e chuvas extremas (que constato não serem tão frequentes como imaginava), alguma poluição motora, eventuais percalços na travessia das ruas e nas calçadas não tão bem conservadas. Nas faixas de segurança, ocorre de tudo, mas com cuidado é possível escapar de abalroamentos e, olhando sempre o mais positivo, devo dizer que sobressaem bons exemplos. Assim nos chamados passeios públicos, agrada observar melhorias, mas muito ainda precisa ser feito em nivelamento, padronização e estética, onde poderia ser seguido o modelo da bonita e funcional calçada no elogiável restauro em execução no prédio histórico do outro lado do Monumento do Imigrante e no seu entorno.
Em um mundo de ostentação, que corre cada vez mais e reclama não ter tempo, a experiência da caminhada que vivo já há um bom tempo (e isto poderia ser estendido ao uso da bicicleta), me credencia a dizer que é possível adotar este hábito e ainda atingir bons resultados na locomoção. Basta valer-se de boas doses de planejamento e vontade, e assim superar eventuais dificuldades alegadas (e como são!). Este parece tornar-se um caminho a ser cada vez mais seguido, pois nada tem de atrasado, mas muito de avançado (e, eu acredito, de sabedoria).
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