“O mercado imobiliario só é forte em uma cidade que prospera”, ressaltou Giulia Tolotti, painelista da segunda edição de 2024 do projeto Gerir – Workshops de Gestão Organizacional, realizada nessa terça-feira, 30. Empresária do ramo da construção civil, ela também é a vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS).
O painel foi realizado no estúdio da Gazeta, na Rua Ramiro Barcelos, centro de Santa Cruz do Sul. A partir da pauta “O futuro da urbanização de Santa Cruz do Sul”, quatro debatedores de diferentes áreas de atuação analisaram os problemas atuais e propuseram as possíveis soluções para garantir o desenvolvimento sustentável do município.
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Giulia Tolotti evidenciou a força do mercado imobiliário em Santa Cruz, que pode ser vista a partir da construção de diversos novos edifícios e loteamentos residenciais. Além disso, chamou a atenção para a importância econômica do setor e todas as demais áreas alavancadas por ele.
Antes de tratar sobre futuro, contudo, Giulia falou sobre passado e presente. Segundo ela, quando se fala em construção civil, é preciso considerar toda a cadeia, que começa com a mineração de materiais usados nas obras, passa pelo comércio desses produtos e ainda pelos serviços prestados por operários, arquitetos, engenheiros e tantos outros profissionais. Todos esses movimentos, frisou a empresária, resultam em uma cidade atrativa para receber investimentos não apenas imobiliários, mas em vários outros segmentos da socioeconomia.
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Alguns exemplos citados por ela são a existência de franquias de âmbito nacional e até mesmo internacional no município, como McDonald’s, Renner, Ibis e Havan, entre muitas outras. “As marcas, antes de investir em uma cidade, fazem estudos e pesquisas profundas.” Portanto, complementou, a existência dessas empresas por si só já serve como um demonstrativo e uma evidência de potencial para outras interessadas.
Outro ponto levantado por Giulia diz respeito às recentes mudanças provocadas pelo avanço da tecnologia e pelos eventos climáticos. “Há alguns anos ninguém pensava em trabalhar em uma multinacional no modelo homeoffice e procurar uma cidade com melhor qualidade de vida para morar.” Os riscos de inundação e deslizamento também passaram a ser considerados recentemente e podem ser motivos suficientes para que pessoas fiquem em uma determinada cidade ou migrem para outra que proporciona melhores condições.
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Ao comentar as melhorias necessárias para o futuro, Giulia trouxe quatro ideias para o debate. A principal delas foi colocar as pessoas no centro de tudo e avaliar, no cenário atual, o que está funcionando e o que precisa ser aprimorado para garantir a qualidade de vida. O segundo apontamento de Giulia foi a sugestão de se observar outras cidades para copiar ideias funcionais e descartar as erradas. Por fim, adequar regras e legislações para orientar o planejamento em detrimento de fazê-lo para regularizar os avanços que já aconteceram foi outra alternativa elencada pela painelista.
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