A cadela resgatada em uma residência no Bairro Monte Verde, em Santa Cruz, no último dia 9, estava com chumbinho em uma das patas e, por isso, tinha dificuldade de caminhar. Isso indica, segundo a delegada Raquel Schneider, titular da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), que o cão, chamado de Bee, havia sido alvo de tiros de arma de pressão. Os veterinários que atenderam o animal entregaram os exames e os resquícios na delegacia nessa quarta-feira, 20.

No dia 9, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão em uma residência no Bairro Monte Verde para recuperar dois cães. Os policiais chegaram ao local depois da denúncia de que o morador da casa teria agredido os animais com pauladas e chutes. No entanto, apenas a labradora preta, de 12 anos, foi encontrada. Ela estava sem água e sem comida e tinha ferimentos, inclusive em uma das patas.

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A suspeita inicial era de que os machucados tivessem sido causados por estilete – material encontrado no pátio. Também foram apreendidos uma guia e pedaços de madeira. O morador relatou que teria abandonado o outro cachorro na Avenida Paul Harris. Integrantes da ONG Protetores de Santa Cruz encontraram o animal mais tarde, sem ferimentos. Já a Bee foi encaminhada para uma clínica veterinária, onde passou por exames. Ela sofreu fratura em uma das patas e foi submetida a uma cirurgia.

Conforme os Protetores de Santa Cruz, o homem já é alvo de suspeita da ONG desde abril, quando adotou um cão e em seguida foi acusado de maus-tratos. Na época, ativistas foram à casa do indivíduo para avaliar se as informações de que ele estava maltratando o animal procediam e conseguiram levar o cão. O homem teria ameaçado os membros do grupo de proteção animal após o caso.

A ONG postou um vídeo, nesta semana, do antes e depois da cadela. Confira: