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Vereadores voltam a pedir flexibilização

Pela terceira semana, vereadores de Santa Cruz do Sul fizeram coro, durante a sessão virtual de segunda-feira, 11, às reivindicações de mais flexibilização para a atividade econômica. Quase unânimes, as manifestações dominaram as discussões na reunião, que estava em andamento quando a primeira morte por Covid-19 no município foi confirmada. Embora se tenha ouvido reclames pela liberação das igrejas, provadores e bufês, o principal pedido, mais uma vez, foi a autorização para que os restaurantes possam oferecer atendimento presencial à noite. Pelo decreto em vigor, prorrogado até o fim da semana, os estabelecimentos só podem receber clientes no horário do meio-dia, restando ao período noturno as operações de delivery, drive-thru e takeaway.

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A regra, porém, foi duramente criticada. Carlão Smidt (PSDB) disse que os critérios utilizados pelo Gabinete de Emergências são “incompreensíveis”, enquanto Alex Knak (MDB) chamou a regra de descabida já que o movimento nos estabelecimentos costuma ser menor durante a noite. Já Bruna Molz (Republicanos) apontou perdas econômicas por conta da restrição. “Várias famílias foram para Gramado comemorar o Dia das Mães em vez de deixar o dinheiro nos restaurantes daqui”, alegou. Mais cautelosos, Edmar Hermany (PP) se disse “preocupadíssimo” com o “avanço galopante” da pandemia no município e Ari Thessing (Cidadania) alertou sobre o risco de a situação sair do controle. “Não adianta fazer discurso para agregar gregos e troianos”, afirmou.

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