A Câmara de Vereadores teve reunião especial nessa quarta-feira à noite para tratar sobre o cronograma de abertura do comércio no período natalino. O encontro foi motivado pela insatisfação de um grupo de comerciantes, em especial do centro de Santa Cruz, com a proibição de atender o público no dia 17 de dezembro e a autorização para que os estabelecimentos funcionem no dia 24.
A decisão teria sido tomada com base no acordo entre os representantes do comércio varejista (Sindilojas) e dos trabalhadores (Sindicato dos Comerciários). A partir do acordo, sobre a definição de que seriam possíveis as vendas em uma das datas, os comerciários decidiram, em assembleia, que o ideal seria a véspera natalina. Essa posição foi questionada pelos lojistas, que conseguiram uma série de assinaturas, entre empreendedores e comerciários, para que pudessem trabalhar.
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Ambos os sindicatos não compareceram à reunião da Câmara, dizendo que o assunto já havia sido definido em acordo entre as partes, como previsto na legislação. A ausência causou indignação entre os legisladores e o público que acompanhou o encontro. O proponente Edson Azeredo (PP) sugeriu a criação de uma comissão mista, integrada por vereadores e representantes do Executivo e do comércio, para o ingresso de uma ação na Justiça que pudesse garantir o direito de abertura das empresas no dia 17.
A mesma situação, recordaram os comerciantes, ocorreu em 2017 e as vendas foram reduzidas a 10% de períodos normais de Natal. Diante disso, a presidente da Câmara, Bruna Molz (Republicanos), definiu a emissão da ata da reunião ao Ministério Público do Trabalho e aos sindicatos.
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