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Vereadores estão longe de consenso sobre polêmica da sede própria da Câmara

Audiência será realizada na Câmara de Vereadores

Embora o debate se arraste há mais de duas décadas, os vereadores de Santa Cruz ainda estão longe de um consenso sobre como resolver o impasse da sede. Após o presidente Rodrigo Rabuske (PTB) defender, na semana passada, a aquisição do imóvel atual, nove vereadores se dizem contrários à ideia e defendem alternativas como a construção de um novo prédio ou um acordo com o governo para instalar a estrutura junto ao futuro Centro Administrativo Municipal.

Rabuske vem defendendo a aquisição do prédio que a Câmara aluga desde 2016, na esquina entre as ruas Fernando Abott e Assis Brasil, como forma de evitar os gastos com aluguel, que só neste ano podem chegar a R$ 600 mil. Um levantamento apresentado por Rabuske aos vereadores apontou que, dos 18 municípios com mais de 100 mil habitantes no Rio Grande do Sul, em apenas dois as câmaras funcionam em prédios alugados. Em Santa Cruz do Sul, o Legislativo jamais teve uma sede própria em 140 anos de história.

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A Gazeta do Sul consultou os vereadores ontem. Entre os nove que se disseram contrários à aquisição da sede atual, o argumento mais frequente é de que o prédio tem limitações, sobretudo falta de estacionamento, o que dificulta o acesso tanto para os vereadores quanto para a comunidade. Outro problema citado é a existência de ambientes sem janela, o que inclui o plenarinho e parte dos gabinetes. Somente quatro vereadores afirmaram apoiar o caminho defendido pelo presidente, enquanto outros três alegaram que ainda não têm um posicionamento.

Na prática, como o assunto não precisa ser votado em plenário, bastaria uma decisão do presidente para levar a negociação do prédio atual adiante. Em 2016, quando a então presidente Solange Finger assinou o aluguel do imóvel, boa parte dos vereadores era contra. Rabuske, porém, busca respaldo por entender que se trata de uma medida de grande impacto.

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Alguns vereadores avaliam que a Câmara deve resgatar o antigo projeto de construir uma sede em um terreno ocioso entre as ruas Marechal Deodoro e Sete de Setembro, que foi adquirido em 2001. Já outros alegam que o caminho mais econômico seria aproveitar parte do futuro complexo administrativo, na Rua Coronel Oscar Jost, onde também serão instaladas boa parte das estruturas da Prefeitura.

O que diz cada um:

Contra

A favor

Indefinidos

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