Representantes da categoria dos professores municipais de Candelária participaram da sessão ordinária dessa segunda-feira, 7. Na oportunidade, a professora Edenara Fernandes Guarezi fez o uso da tribuna para falar sobre o pagamento do piso salarial dos professores, que ainda não foi feito pelo Executivo, mesmo após o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter assinado uma portaria que prevê reajuste de 33,24%. Além de utilizarem o espaço para manifestações, os vereadores assinaram uma moção de apoio aos professores, proposta pela vereadora Cristina Rohde (PSDB).
O documento, que será entregue ao prefeito municipal, pede que a Prefeitura de Candelária conceda o reajuste aos professores, de acordo com a legislação. No entendimento de Cristina e dos demais vereadores, a revisão é necessária e cabe no orçamento do município. A Prefeitura divulgou, recentemente, que aguarda uma posição da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), com a justificativa de que a medida gera insegurança jurídica.
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Muitos professores já conseguiram o reajuste por meio de ações judiciais. A sugestão da vereadora é para que o município efetue o reajuste a todos os profissionais, para que não sejam criados novos precatórios, a exemplo de outras situações em que a Prefeitura já foi condenada a indenizar professores em valores que somam R$ 15 milhões. “Nós não queremos que os professores busquem na Justiça o que é direito e a conta fique ainda maior ao município”, comentou a vereadora.
Conforme Cristina, é importante que todos apoiem a classe, pois investir em educação é investir nas crianças e no futuro. “O nosso município tem condições de pagar esse reajuste aos professores, que é justo e necessário. Os professores, muitas vezes, precisam tirar dinheiro do próprio bolso para realizar as atividades com os alunos, além de sempre estarem buscando qualificação”, justificou. O documento será encaminhado à Secretaria Municipal de Educação e ao Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Candelária (Sinfucan).
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