Em sessão conturbada na tarde e início da noite desta segunda-feira, 1º, os vereadores aprovaram o relatório do Conselho de Ética da Câmara e suspenderam algumas prerrogativas do vereador Henrique Hermany (PP). O documento de mais de 40 páginas considerou as denúncias do Ministério Público, no âmbito da Operação Controle, e pediu punições como proibição de participar de discussões e deliberações no Plenário, proibição de apresentar proposições e de utilizar comunicação de liderança.
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O presidente da Câmara, Gerson Trevisan, teve trabalho para conter os ânimos do público que praticamente lotou o plenário. Todos os vereadores que se manifestaram acerca do expediente da sessão sem abordar o a pauta foram vaiados em algum momento. Apesar das dificuldades, os trabalhos prosseguiram conforme o previsto e a votação começou por volta das 18h30.
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Por 12 votos favoráveis contra quatro votos contrários, o relatório foi aprovado. Nicole Weber (Podemos) e Leonel Garibaldi (Novo), relator do processo e presidente do Conselho de Ética, respectivamente, anunciaram ainda que vão propor de maneira conjunta a abertura de um processo de cassação do mandato de Henrique Hermany.
Após a conclusão da votação, Henrique Hermany criticou o posicionamento dos 12 colegas que aprovaram o relatório e entende que as penalidades são uma forma de censurá-lo. “São vereadores que se dizem a favor da liberdade de expressão e contra a restrição da internet. Na política nacional defendem a liberdade, mas na política local aplicam a censura. Não vão me calar!”.
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