Vereadores aprovam criação de secretarias e cargos

Os vereadores de Santa Cruz aprovaram por 12 votos a 4 na manhã desta sexta-feira, 23, em sessão extraordinária, a nova reforma administrativa da Prefeitura, que prevê a criação de duas secretarias municipais e de oito cargos. Com isso, o número de pastas passará de 13 para 15 e serão instituídas as secretarias de Habitação e Regularização Fundiária e de Serviços Urbanos.

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O projeto reverte parcialmente a primeira reforma realizada por Helena em janeiro de 2021, quando as áreas de habitação e desenvolvimento social foram aglutinadas em uma única pasta, que também agregou o setor de esporte. Já a Secretaria de Serviços Públicos será uma novidade no organograma da Prefeitura, que pela primeira vez terá uma pasta destinada a serviços de zeladoria pública, o que inclui manutenção de parques e praças, limpeza de ruas e paisagismo.

Dentre os cargos que serão criados, estão dois administradores de distrito, com o objetivo de estruturar as subprefeituras de São Martinho e Saraiva, já previstas em lei desde a década de 90 e uma promessa de campanha de Helena. Com isso, o número de subprefeituras passará de seis para oito.

A proposta foi criticada por parte dos vereadores. Leonel Garibaldi (Novo) afirmou que o impacto sobre as contas municipais pode chegar a mais de R$ 1 milhão por ano e cobrou o fato de Helena ter sido eleita com promessa de reduzir a máquina pública. Já Carlão Smidt (PSDB) alegou que as alteraçõs têm fundo político, para preparar o governo para a eleição de 2024,  e não busca “beneficiar a comunidade”.

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Os vereadores governistas, por outro lado, afirmaram que a reestruturação vai qualificar o atendimento à população. “É mais mão de obra para as pessoas terem a calçada em frente à sua casa arrumada. Recebemos reclamações todos os dias”, disse Cleber Pereira (União). Já Bruno Faller (PDT) disse que o corte de secretarias em 2021 atendeu a uma necessidade daquele momento, quando a pandemia vivia uma fase mais aguda. “Estávamos em um período diferente do que estamos agora. A máquina precisa ser readequada de acordo com o momento que estamos vivendo”, alegou.

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