A Câmara de Vereadores de Candelária tem se mobilizado em busca de uma solução para melhorar o atendimento do plantão médico do Hospital Candelária, que tem sido alvo de inúmeras reclamações. Usuários relatam com frequência problemas enfrentados na casa de saúde, que vão desde a demora no atendimento até supostas negligências de médicos que atendem no plantão. Na semana passada, o Portal Gaz contou a história de uma paciente de 64 anos que morreu, segundo a família, sem ser atendida pelo médico, pois ele estaria dormindo.
Para buscar uma solução para o problema, na manhã desta terça-feira, 17, os vereadores estiveram em uma reunião com o prefeito Nestor Ellwanger; com o procurador jurídico Paulo Butzge e com a secretária de Saúde, Grazieli Priebe. Na oportunidade, foi entregue ao prefeito um dossiê com as situações relatadas através de postagens nas redes sociais e matérias veiculadas pela imprensa local e regional.
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Junto com as reclamações, o Poder Legislativo encaminhou um documento com extrato dos repasses feitos pelo Executivo à Sociedade Beneficente Hospital Candelária, que ultrapassam os R$ 15 milhões no último ano, sendo R$ 4,5 milhões para a manutenção do plantão médico com profissionais à disposição 24 horas por dia, o que segundo alguns usuários não estaria acontecendo em determinadas situações.
O presidente da Câmara, Alan Patrick Wagner (PSB), destacou que são muitas as reclamações sobre o atendimento prestado e que todos os vereadores estão preocupados com a situação. “A gente sabe que a Prefeitura repassa um bom valor e a secretaria de Saúde dá todo o suporte necessário ao Hospital, por conta disso, o Executivo tem o direito de cobrar melhorias”, comentou.
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Também foi pedido ao prefeito que seja aberta uma sindicância para análise minuciosa dos contratos firmados com a casa de saúde, bem como, as prestações de contas realizadas pelo Hospital. “O prefeito também mostrou uma preocupação com esse assunto e esperamos que alguma ação seja tomada pelo Executivo para o bem da nossa comunidade”, ressaltou Wagner, colocando a Câmara à disposição do prefeito.
Antes de ir ao prefeito, uma comissão representativa dos vereadores formada pelo presidente Alan Patrick Wagner e pelos parlamentares Ginevra Haubert da Silveira (PSB), Alexandra Bini (Progressistas) e Jorge Willian Feistler (PTB), participou de uma audiência no Ministério Público, nessa segunda-feira, 16. Ao promotor Martin Albino Jora os vereadores também entregaram o dossiê com os relatos dos usuários.
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O promotor afirmou que irá instaurar um inquérito sobre a demora e precariedade nos atendimentos. Jora garantiu ainda que irá cobrar uma ação do Município, que é responsável pelo repasse de valores para o serviço. Sobre a parte financeira, o promotor disse que irá anexar junto os documentos apresentados no inquérito civil instaurado em 2016 para apurar possíveis irregularidades nos repasses.
O mesmo documento elaborado pela Câmara será entregue na 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRE) e no Conselho Municipal de Saúde, nesta quarta-feira, 18, pela vice-presidente da casa, Ginevra Haubert da Silveira, para que o órgão regional e o conselho também tenham conhecimento da situação.
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