Vereadora propõe memorial no Lago Dourado em homenagem às vítimas de feminicídio

Na sessão da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul dessa segunda-feira, 21, a vereadora Júlia Rejane de Souza (PT) teve aprovação de quatro indicações, três delas reivindicando mais visibilidade e direitos às mulheres. Segundo ela este mês é cheio de simbolismo em relação ao feminino para a sociedade, principalmente pelo 8 de março. “O Dia Internacional da Mulher, não é uma data para festas. É uma data política, para fazer a memória de tudo o que já foi conquistado e projetar tudo o que ainda falta conquistar”, refletiu Júlia. 

A vereadora sugeriu a construção de um memorial das vítimas de feminicídio, no Lago Dourado. Segundo ela, além de o local ter grande visibilidade – pelo fluxo de pessoas –, faz referência à enorme comoção ocasionada pela morte de Francine Rocha Ribeiro, a jovem de 24 anos que foi brutalmente assassinada em agosto de 2018, nas imediações do complexo. Francine foi estuprada e estrangulada, tendo ossos do pescoço quebrados e hemorragias internas, devido ao espancamento.

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“Para que lembremos todos os dias das diversas mulheres abusadas, violentadas e mortas em Santa Cruz do Sul e também na região, em nosso país e no mundo, um monumento daria visibilidade à questão em nossa comunidade”, justificou a vereadora. Além disso, serviria para estabelecer um marco educativo contra o feminicídio, destacou a vereadora.

Distribuição de Absorventes

A vereadora Júlia Rejane de Souza indicou, ainda, que o Executivo desenvolva um programa mais amplo de combate à pobreza menstrual no município, através da distribuição de absorventes femininos às mulheres de baixa renda, nos postos de saúde. Atualmente, os itens de higiene já são concedidos às estudantes municipais nas escolas. “Essa iniciativa irá promover não somente saúde e higiene, mas vai dar mais dignidade a essa população. Não precisamos mencionar aqui as situações degradantes que as mulheres são submetidas por não terem condições econômicas de comprar um absorvente feminino”, argumentou a vereadora.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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