O vereador Serginho Moraes (PL) rebateu, em seu pronunciamento na sessão da Câmara desta segunda-feira, as críticas feitas nas redes sociais pela equipe da organização do Festival do Balonismo. Disse que não são verdadeiras as afirmações.
Um dos apontamentos feitos contra a Prefeitura é a falta de comunicação com alguns secretários. Moraes destacou que a organização do evento foi recebida pelos secretários Jaqueline Marques, de Turismo; Douglas Albers, da Cultura; de Segurança Pública e Trânsito, Reginaldo Martins Brito de Campos; e pelo prefeito Sérgio Moraes, no dia 26 de março.
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Na ocasião, ressalta Serginho, foi apresentada a dificuldade financeira do Município. Assim, foi possível a cedência de toda a estrutura do parque, sem nenhum tipo de cobrança. “Foi solicitado o PPCI e só apresentado no último dia. Como a Prefeitura vai fazer divulgação se ainda não estava adequado com as normas dos bombeiros?”, questiona.
O vereador reforçou a importância deste e outros eventos para o turismo de Santa Cruz do Sul, mas reforçou o momento difícil e apontou um problema que foi detectado depois da realização do Festival. Com fotos, evidenciou a quantidade de lixo deixado no parque. Nos registros, até máquina de lavar roupa e colchões.
O que diz a organização do evento
Responsável pela organização do evento, Tales Martins questiona trechos da fala do vereador. Entende que, mesmo em crise, Santa Cruz poderia ter fornecido caixas de som. “Municípios de menor poder aquisitivo público investem para ter a entrada gratuita para a comunidade”, exemplifica.
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Relembra que, em janeiro, houve reunião com o prefeito e secretários, tendo ficado acordado que a resposta sobre eventuais auxílios seria dada em dez dias. “Porém, só tivemos resposta após o dia 15 de março e o retorno foi que o Município não tem dinheiro”, afirma.
Em um segundo momento, ressalta Martins, a Prefeitura teria disponibilizado apoio em estrutura, caso não fosse “muita coisa”. A organização, então, enviou ofício com a estrutura necessária, tendo nova resposta negativa. “Quanto ao PPCI sugerimos mais informações junto aos bombeiros quanto ao encaminhamento, tendo a informação de que deve ser protocolado até cinco dias úteis antes do evento, daí fica o questionamento como faríamos o PPCI em março se não havia nenhuma estrutura móvel do evento no parque?”, questiona.
“Gostaríamos de deixar claro, que nossa nota em momento algum foi feita crítica direta ao Sr. prefeito e sim críticas à forma como as secretarias de Cultura e Turismo nos trataram e nem sequer foram prestigiar o evento”, reforça Martins.
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