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Vereador questiona valor pago por podas em escolas

Foto: Jacson Stülp/Câmara de Vereadores

Azeredo apresentou documentos que indicam o pagamento pelo serviço nas escolas

Podas de árvores em escolas da rede municipal de ensino a um valor que supera R$ 1 milhão. Esse é o teor da denúncia apresentada pelo vereador Edson Azeredo (PL) na Câmara de Santa Cruz do Sul.
O parlamentar revelou que fora procurado por professoras. As educadoras disseram que souberam do pagamento das podas nas instituições em que são diretoras, mas não tinham conhecimento do serviço. “Em alguns casos, R$ 30 mil, R$ 25 mil, que só na Secretaria da Educação chegaria a mais de R$ 300 mil”, salientou.

De acordo com a apuração de Azeredo, a empresa vencedora da licitação no ano passado não teve como participar em 2024, em função do pedido de documentação. No processo realizado neste ano foi definido valor máximo de R$ 1,5 milhão, quantia que deve ser alcançada, disse o vereador. A previsão tem como base a pesquisa feita no Portal da Transparência, indicando que R$ 1 milhão foi pago pela Educação e outras pastas. “No ano passado inteiro foram R$ 300 mil; agora, desde a eleição, pode chegar a R$ 1,5 milhão”, alertou.

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Os serviços, conforme os comprovantes apresentados na tribuna, teriam sido realizados depois de outubro. Na opinião do vereador, o valor ficou muito acima da realidade de mercado. Ele cita, por exemplo, informações fornecidas por um profissional local que também trabalha com podas. O que chama a atenção, ressalta Azeredo, é que em algumas delas há problemas também na infraestrutura dos prédios, como a que está com banheiro interditado. Nesse caso, o registro é de que foram pagos R$ 30 mil em poda.

Após a apresentação do caso na Câmara e também em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o vereador ingressou com pedido de informações para que a Prefeitura esclareça o que aconteceu. O Ministério Público também deve ser procurado. A assessoria de Comunicação da Prefeitura foi contatada pela Gazeta do Sul. No entanto, até o fechamento desta edição, não havia se manifestado.

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