O vereador oposicionista Mathias Bertram (PTB) cobrou explicações da Prefeitura de Santa Cruz quanto a gastos relacionados à pandemia. Um deles envolve a compra de testes rápidos ao preço de R$ 144,50 por unidade, valor que classificou como “exorbitante”. Bertram questionou o fato de o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) ter conseguido comprar testes a um valor bem menor – R$ 95,00 cada.
Bertram também disse estranhar o custo da montagem do ambulatório de campanha, contratada de uma empresa de Esteio por R$ 70 mil por mês. “Temos empresas locais que poderiam fornecer o material por 40% do valor e sequer foram consultadas”, criticou.
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O secretário de Comunicação, Luiz Fernando Iser, afirmou que as informações serão esclarecidas “com toda a transparência” pela Secretaria de Saúde nesta terça-feira, 21, e disse lamentar a postura do vereador.
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Mais questionamentos
A sessão dessa segunda-feira, 20, foi marcada por questionamentos de vereadores em relação a alguns pontos do decreto municipal. Bruna Molz (Republicanos), por exemplo, leu um manifesto assinado por empresários do setor de restaurantes. Eles queixam-se do fato de ter sido permitido o funcionamento dos estabelecimentos apenas no horário do meio-dia, mas não à noite. O grupo alega falta de isonomia e que não tem mais como mitigar o impacto da paralisação das atividades.
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Outro ponto questionado foi quanto à proibição de provadores e a vedação de que clientes experimentem produtos nas lojas, previstas no decreto estadual. “Será que nosso governador compra um terno sem experimentar?”, questionou Desbessell. Na mesma linha, Carlão Smidt (PSDB) afirmou que isso “engessa a atividade comercial.”
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